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O governo quer uma uma equipe contra a disseminação de notícias falsas nas eleições do ano que vem; além do Tribunal Superior Eleitoral, o grupo também deve incluir Exército, Polícia Federal e até a Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Da Redação*
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prepara uma força-tarefa para combater a disseminação de “fake news” nas eleições marcadas para 2018. A proliferação de notícias falsas e a atuação de robôs na internet também estão em discussão no Exército, na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e na Polícia Federal. O objetivo é evitar o impacto negativo de mentiras nas eleições, a exemplo do que ocorreu nas campanhas norte-americanas e francesas, de Hillary Clinton e Emmanuel Macron. As informações são de Rafael Moraes Moura e Vítor Marques, de O Estado de S.Paulo.
O tema é visto com preocupação por integrantes do governo e TSE. Funcionários do tribunal já se reuniram com representantes do Google e Facebook para elaborar estratégias. Embora em menor escala, em 2014 a corrida eleitoral já havia sido influenciada pelas notícias falsas. Boatos sobre o fim do programa Bolsa Família atingiram a então presidenta Dilma Rousseff, levando centenas de beneficiários a agências da Caixa Econômica Federal. Na época, a PF concluiu que o boato “foi espontâneo”, “não havendo como afirmar que apenas uma pessoa ou um grupo os tenha causado”.
De lá para cá, o uso de redes sociais e aplicativos se intensificou no País, o que potencializa o surgimento de novos casos, na avaliação de integrantes do TSE ouvidos pelo Estado. Para um ministro, a corte está “navegando em um mar sem bússola” na tentativa de encontrar instrumentos para frear a disseminação das fake news.
*Com informações do Estado de S.Paulo e do Brasil 247
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil