Militância petista se destaca na luta contra a reeleição de Rodrigo Maia

Comentário de Breno Altman sobre a eleição da Câmara e a posição do PT destaca a reação da militância petista contra o apoio a Rodrigo Maia. Segundo o jornalista, os ativistas do partido transformaram a posição contra Maia em uma onda avassaladora de pressão, chancelada pelo próprio presidente do partido, Rui Falcão, e também por Lula.

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Comentário de Breno Altman sobre a eleição da Câmara e a posição do PT destaca a reação da militância petista contra o apoio a Rodrigo Maia. Segundo o jornalista, os ativistas do partido transformaram a posição contra Maia em uma onda avassaladora de pressão, chancelada pelo próprio presidente do partido, Rui Falcão, e também por Lula. Por Breno Altman Sobre a força vital do PT Hoje se reúnem as bancadas do PT no Senado e na Câmara dos Deputados, para decidir o que fazer na eleição das mesas diretoras. Há dez dias, depois da última reunião do Diretório Nacional, tudo parecia caminhar para um acordo com Eunício de Olivera e Rodrigo Maia. Mas a reação da militância petista, transversal a todas as tendências, se transformou em uma onda avassaladora de pressão, chancelada pelo próprio presidente do partido, Rui Falcão, e também por Lula. O mais provável, agora, é uma ampla maioria contra qualquer voto em candidatos do campo golpista. Como em 1993, quando as bases petistas derrotaram por 70% dos votos a posição suicida a favor do parlamentarismo, que tinha, então, o apoio de 70% da direção central, incluindo o ex-presidente da República, José Dirceu e José Genoino. Será um feito histórico: mais uma vez a força vital do PT, representada por incontáveis lutadores e lutadoras que se espalham pelo país, impedirá uma catástrofe política. Repito a velha máxima do falecido David Capistrano Filho, um dos comandantes da virada pro-presidencialista de 1993: o PT é formado por generais paraguaios e sargentos norte-americanos, mas sua militância continua a ser de soldados vietnamitas.