Alckmin faz mudança no governo em troca de apoio a João Doria

Governador de São Paulo passou para Ricardo Salles, do PP, a secretaria do Meio Ambiente depois que o partido oficializou o apoio à candidatura do tucano João Doria para a prefeitura; atitude rendeu críticas de ativistas.

Dória com Alckmin, que, em 2018, teve o pior desempenho entre candidatos tucanos, considerando todas as eleições presidenciais
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Governador de São Paulo passou para Ricardo Salles, do PP, a secretaria do Meio Ambiente depois que o partido oficializou o apoio à candidatura do tucano João Doria para a prefeitura; atitude rendeu críticas de ativistas Por Redação Às 15h desta segunda-feira, toma posse o novo secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ex-secretário particular de Geraldo Alckmin, Salles vira titular da pasta após uma barganha entre o PSDB e o PP, na corrida pela prefeitura de São Paulo. O cargo veio graças ao apoio do PP a João Doria. Agora, o candidato tucano possuirá cerca de 20 minutos na propaganda eleitoral gratuita deste ano. Compõem a coligação PV, PSB, PHS, DEM, PMB e PPS. O presidente estadual do PP, Guilherme Mussi, ainda garantiu que o partido apoiará o PSDB nas eleições estaduais de 2018.  "Eu venho conversando com o governo do estado desde que eu assumi a presidência do partido em 2015. Uma entrada oficial do partido com compromisso não só para 2016, mas também para 2018." Carta de Repúdio A Rede de ONG's da Mata Atlântica (RMA) divulgou uma carta de repúdio assim que o nome de Salles foi anunciado. "Vai sair uma técnica da área que é a Patricia Iglecias para entrar o Ricardo Salles que é um dos líderes do Endireita Brasil. Muitos bons projetos podem ser paralisados por causa dessa barganha política, entre eles, o Programa Nascentes e a implantação do PRA - Programa de Regularização Ambiental", diz a Rede que é composta por mais de 250 ONGs. Em sua defesa, Doria afirmou que “ao compor forças políticas com objetivo determinado de administrar a maior cidade do país, isso faz parte. Só haveria prejuízo se fossem acordos espúrios". Foto de Capa: Divulgação