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Preso pela Operação Sépsis desde 1º de julho, Funaro é acusado de ser o operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em um esquema de corrupção na Caixa Econômica
Por Redação
Um áudio anexado ao processo da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal) mostra que o ex-sócio e assessor de Lúcio Bolonha Funaro, André Margotto, pediu R$ 100 mil para não depor contra ele.
Preso pela Operação Sépsis desde 1º de julho, Funaro é acusado de ser o operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em um esquema de corrupção na Caixa Econômica.
"Eu quero estar do lado do Lúcio e que ele não me desampare financeiramente nem juridicamente. Mas eu quero cem pau agora, R$ 100 mil", diz um trecho da conversa obtida pela Folha de S. Paulo.
Os advogados que assessoram Alexandre Margotto afirmaram que o áudio seria um blefe para forçar Funaro a pagar uma suposta dívida que teria com ele, de cerca de R$ 12 milhões, sendo esses R$ 100 mil uma parcela emergencial.
A defesa de Funaro disse que o cliente não tem envolvimento com o esquema de propinas da Caixa. Eduardo Cunha também negou qualquer participação.
Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados