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O senador, líder do governo interino no Senado, foi acusado mais uma vez, agora por outro executivo, de ter recebido R$200 mil em dinheiro vivo da UTC durante sua campanha em 2010. No ano passado, dono da empreiteira já havia relatado o caixa 2
Por Redação*
Um dos principais articuladores do impeachment no Congresso, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) foi citado pela segunda vez em uma delação premiada sobre caixa 2. Depois de ser alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta da delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa, em que revelou ter pago em dinheiro vivo e de maneira ilegal R$200 mil a campanha do tucano em 2010, Nunes foi citado em delação mais recente por outro executivo da empresa.
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro, revelou que pagou R$300 mil de forma oficial à campanha do senador e que os outros R$200 mil de caixa 2, solicitados por Aloysio, teriam sido pagos em dinheiro vivo na sede da UTC, em São Paulo, ao advogado Marco Moro, amigo pessoal do tucano.
Tanto Aloysio, atual líder do governo interino no Senado, quanto o advogado Marco Moro negam que tenham recebido recursos de maneira ilegal.
*Com informações da Folha de S. Paulo
Foto: George Gianni/PSDB