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“[A CPI] É um gasto de dinheiro público com intenções claras", disse à Folha de S. Paulo Antonio Figueiredo Basto, que substituiu Beatriz Catta Preta na defesa do lobista Julio Camargo
Por Redação
O advogado Antonio Figueiredo Basto, que substituiu Beatriz Catta Preta na defesa do lobista Julio Camargo e também defende Alberto Youssef na Lava Jato, encaminhará nesta semana à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação pedindo que os deputados Celso Pansera (PMDB-RJ) e Hugo Mota (PMDB-PB), entre outros membros da CPI da Petrobras, sejam investigados. As informações são do blog Painel, da Folha de S. Paulo.
Segundo a reportagem, a solicitação será feita com base nas declarações de Catta Preta. Na última semana, a advogada afirmou, em entrevista à Rede Globo, que vem sendo vítima de intimidações por parte de integrantes da CPI. “Essa investigação [da CPI], pra mim, não tem crédito nenhum”, disse Figueiredo Basto à Folha. “É um gasto de dinheiro público com intenções claras.”
Na última semana, Figueiredo Basto, ao lado dos demais defensores de Julio Camargo, anexou aos autos do processo documento em que sustentava que a CPI da Petrobras tentava "desmoralizar as investigações" da Lava-Jato e que Eduardo Cunha e outros deputados integrantes da Comissão agiam de acordo com "lógica de gangue" (confira aqui).
(Foto: Antonio Augusto/Câmara dos Deputados)