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Em documento suprapartidário, que conta com assinaturas de deputados que vão do PT ao PSDB, os parlamentares pedem uma investigação aprofundada e eficiente em relação ao ataque a bomba realizado contra o Instituto Lula no final do mês passado
Por Redação
Quinze dias se passaram desde que o Instituto Lula, na zona sul de São Paulo, foi alvo de uma bomba caseira e até agora nenhum suspeito foi identificado. Com o intuito de que as investigações sejam aprofundadas e de que os responsáveis pelo atentado sejam punidos, deputados estaduais paulistas assinaram, nesta quinta-feira (13), um manifesto que será entregue ao secretário de Segurança Pública Alexandre de Moraes.
“Uma vibrante democracia como a nossa não pode admitir, em nenhuma hipótese, um ataque a bomba contra seus cidadãos, contra sede de instituições públicas ou privadas, sendo intolerável quando o ataque é desferido contra um ex-presidente da república e, mais especificamente, Lula”, diz parte do documento, assinado por 33 parlamentares de diferentes partidos.
Ainda que o manifesto tenha surgido de uma iniciativa da bancada do PT na Assembleia Legislativa, a causa foi abraçada até mesmo por representantes de partidos tidos como adversários, como foi o caso de Coronel Telhada (PSDB), que parabenizou a iniciativa e classificou o ataque contra o Instituto como um "crime".
De acordo com o deputado petista João Paulo Rillo, que fez pronunciamento em plenário sobre o assunto, nenhum parlamentar se recusou a apoiar o manifesto e somente aqueles que não estavam presentes na sessão não assinaram.
Além de PT e PSDB, assinaram o texto em defesa das investigações parlamentares do PSB, PP, PTB, PV, PSL, PRB, PMDB, PCdoB, SDD e PSC.
Foto de capa: Instituto Lula