Os equipamentos permitirão que acessem o plenário por reconhecimento digital apenas os 513 deputados, 81 senadores, dois ou três assessores por partido, jornalistas com credencial e assessores técnicos. Atualmente, o controle de entrada é de responsabilidade de seguranças, que o fazem manualmente: colocam pins na lapela dos parlamentares e conferem credenciais de servidores e repórteres.
De acordo com a matéria do Estadão, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), 1º Secretário da Câmara, encomendou estudo para analisar a situação. O levantamento contabilizou um fluxo médio de 265 pessoas a cada cinco minutos no plenário. "Já levei muita gente para dentro do plenário, mas tem que ter regra", admite Mansur. Ele declara não saber quanto custará a instalação das catracas, mas quer lançar a licitação "nos próximos dias".
Ultimamente, a chamada "Casa do Povo" já não tem sido muito frequentada pela sociedade civil, constantemente impedida de ocupar as galerias para acompanhar as atividades legislativas – exemplo disso ocorreu nos dois dias de votação do PL da terceirização, quando as centrais sindicais foram barradas na porta da Câmara. Ao que parece, agora ficará ainda mais restrito o acesso ao local onde são tomadas tantas decisões decisivas ao rumo do país.
(Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)