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Presidente do DEM poderá ser investigado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro; ele é suspeito de ter recebido propina de executivos da empreiteira OAS
Por Redação*
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), na última segunda-feira (5), a abertura de um inquérito para investigar o presidente do DEM e senador José Agripino Maia (RN) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De acordo com a PGR, Agripino é suspeito de receber propina de executivos da empreiteira OAS, uma das investigadas pela Operação Lava Jato. O dinheiro teria sido desviado das obras da Arena das Dunas, em Natal.
Embora o pedido da Procuradoria seja baseado em investigações da Lava Jato, o órgão pediu que o inquérito não fique com o ministro Teori Zavascki, relator dos processos relacionados à operação no STF. Isso porque, no entendimento da PGR, as acusações não têm ligação direta com o esquema de corrupção apurado pela operação.
À Agência Brasil, Agripino afirmou "que a acusação é absurda, inverídica e descabida". Ele já é alvo de outro inquérito no Supremo, conduzido pela ministra Carmen Lúcia. A investigação foi aberta depois que o parlamentar foi citado na delação premiada do empresário George Olímpio, veiculada no programa Fantástico, da TV Globo, em 22 de fevereiro. Segundo o executivo, em 2010, o senador teria pedido propina de R$ 1 milhão para permitir esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular do Rio Grande do Norte (leia mais aqui).
*Com informações do G1
(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)