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Em bloco de perguntas dos jornalistas aos candidatos, Aécio Neves é questionado sobre os escândalos do PSDB, enquanto Levy Fidelix acusa jornalista do SBT de calúnia
Por Redação
Em debate realizado pelo SBT, o jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, questionou a candidata Marina Silva se os termos de confidencialidade da empresas que a contrataram para realizar palestras – chegando aos valores de 1 milhão de reais - não contradiz a fala de Marina Silva de realizar uma “nova política”. Marina se defendeu dizendo que a exigência para tais contratos vieram das empresas, e que se elas se “revelarem”, não haveria problema para a candidata. Comentando a pergunta, a presidenta e candidata Dilma Rousseff afirmou que qualquer um que queira assumir um cargo público tem que ter transparência.
O jornalista Kennedy Alencar numerou diversos casos de corrupção do PSDB, em que houve tentativa de atrasar investigações, principalmente o caso dos cartéis no governo tucano em São Paulo e o mensalão tucano em Minas Gerais: “O PSDB é tolerante com a corrupção?”.
“Todas as denúncias devem ser investigadas”, afirmou Aécio, que disse que qualquer um que seja condenado não será transformado em herói nacional. Já Dilma, comentando a pergunta, elencou todas as medidas para combate à corrupção e lavagem de dinheiro já realizadas, como o Portal Transparência, Lei de Acesso à Informação, a Lei da Ficha Limpa, assim como a CJU ter ganhado status de ministério.
A segunda pergunta de Fernando Rodrigues foi para o Pastor Everaldo sobre suas políticas contra a violência doméstica, principalmente contra as mulheres, relembrando a acusação contra ele por agressão contra uma mulher, na qual o candidato alegou legítima defesa. “Nunca agredi uma mulher”, respondeu Everaldo. Ele aproveitou para deixar claras suas posições contra o casamento homoafetivo e o aborto: “A fortaleza das famílias depende do casamento entre homem e mulher e sou contra o aborto sem o plebiscito”.
Participando pela segunda vez, Kennedy Alencar perguntou a Levy Fidelix, que foi candidato dez vezes. “Como o senhor responde à denúncia de partido de aluguel?”
“Perseguição aos partidos ideológicos pequenos”, respondeu, acusando o jornalista de ser um típico representante de uma mídia vendida. E completou: “Calúnia!”
Eduardo Jorge comentou: “Eu não tenho nada a ver com isso”.