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Arruda foi preso em 2010 por envolvimento no chamado “mensalão do DEM”
Por Redação
Por 6 votos a 1, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura de José Roberto Arruda ao governo do DF, com base na Lei da Ficha Limpa. O julgamento durou mais de três horas, foi iniciado na noite de terça-feira (26), suspenso e concluído no início da madrugada desta quarta (27).
Há duas semanas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) havia decidido rejeitar o registro, mas Arruda recorreu ao TSE. Ele poderá ainda apresentar recurso ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal. Até a decisão final da Justiça, a campanha poderá seguir normalmente, com comícios e aparições no horário eleitoral.
Mesmo com todas as acusações, o candidato – hoje pelo Partido Progressista (PP) – segue na liderança das pesquisas, atingindo 37% das intenções de voto, segundo o Ibope.
Relembre o caso
Em 2009, o então governador do DF pelo DEM, José Roberto Arruda, foi flagrado em um vídeo recebendo dinheiro do ex-colaborador Durval Barbosa, durante a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. À época, foi descoberto um esquema de compra de apoio parlamentar na Câmara Legislativa do DF, em que deputados recebiam dinheiro vivo de Barbosa em troca de apoio político a Arruda. Acusado de corrupção e formação de quadrilha, Arruda ficou preso por dois meses, no início de 2010, e teve que renunciar ao cargo. O caso ficou conhecido na imprensa como “mensalão do DEM”.
Foto de capa: Arquivo/ABr