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Deputado é membro da conservadora Frente Em Defesa da Vida, contrária ao aborto; na rede, ativistas dos Direitos Humanos preferiam os nomes de Erika Kokay e de Nilmário Miranda
Por Redação
[caption id="attachment_43088" align="alignleft" width="300"] Nome gerou rejeição entre ativistas LGBT e feministas[/caption]
A bancada do PT decidiu na noite de hoje (25) que a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) fica com o deputado Assis do Couto (PT-PR) em detrimento de Nilmário Miranda (MG) e Erika Kokay (DF), ambos com largo histórico na área dos Direitos Humanos.
Nem bem foi divulgado o nome de Assis de Couto e uma chuva de críticas de ativistas do movimento LGBT ocupou a rede. A maior parte deles preferia que o PT indicasse o nome de Erika kokay para presidência da CDHM. A principal queixa é de que Couto nunca esteve próximo as questões de Direitos Humanos e que sua biografia política está ligada mais a questão da agricultura familiar.
Outro nome muito bem visto pelos ativistas de Direitos Humanos era o do deputado Nilmário Miranda (PT-MG). Ele, inclusive, foi ministro de Lula na área.
Outro motivo que tem gerado rejeição ao nome de Assis de Couto é que o parlamentar é integrante da Frente Mista Em Defesa da Vida - Contra o Aborto, que agrega católicos e evangélicos que são contrários ao aborto, tema caro aos coletivos feministas que dialogam com a Comissão de Direitos Humanos.
O Partido dos Trabalhadores também decidiu a presidência de outras Comissões a que tinha direito: Constituição e Justiça (CCJ) fica com o deputado Vicente Candido (SP) e para a Comissão de Seguridade Social e Família, Amaury Teixeira (BA). Já a Comissão Mista de Orçamento será presidida por Devanir Ribeiro (SP).