MP investiga aeroporto construído na fazenda de parente de Aécio Neves

A investigação irá apurar se houve improbidade administrativa por parte do candidato tucano quando era governador de Minas Gerais. O aeroporto custou R$ 14 milhões aos cofres públicos e funcionaria para uso privado, sem homologação da Anac.

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A investigação irá apurar se houve improbidade administrativa por parte do candidato tucano quando era governador de Minas Gerais. O aeroporto custou R$ 14 milhões aos cofres públicos e funcionaria para uso privado, sem homologação da Anac Por Redação O Ministério Público Federal em Minas Gerais abriu investigação para apurar se o candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) cometeu irregularidades ao construir um aeroporto, com dinheiro público, dentro da fazenda de seu tio-avô. A obra, realizada no munícipio de Cláudio (MG), custou R$ 14 milhões aos cofres públicos e foi feita quando Aécio era governador do estado. Segundo apurado pela imprensa, o aeródromo funcionava sem a homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e tinha uso privado. No início do mês, a parte criminal de uma representação apresentada pelo PT contra Aécio Neves foi arquivada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele enviou o restante da representação para o MPF de Minas Gerais para verificar se trata-se de um caso de improbidade administrativa. A investigação foi aberta no último dia 17 na Procuradoria da República de Divinópolis, a 50 km de Cláudio. Nos anos 1980, quando Múcio Tolentino, tio-avô do candidato tucano, era prefeito do pequeno município de Cláudio e Tancredo Neves era governador de Minas, uma pista de terra foi erguida no mesmo local. O terreno deveria ter sido repassado para a prefeitura, mas, desde então, nunca saiu do nome de Tolentino. Foto de capa: Marcos Fernandes / Coligação Muda Brasil