Ministra Laurita Vaz considerou que publicidade apresenta “uma nítida predominância da linguagem em primeira pessoa, com ênfase na atuação” do pré-candidato do PSDB à Presidência
Da Redação
[caption id="attachment_24329" align="alignleft" width="300"] Aécio Neves na propaganda do PSDB (Foto: Reprodução)[/caption]A ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Laurita Vaz, suspendeu uma propaganda televisiva do PSDB que apresentava uma fala do senador Aécio Never, presidente do partido e pré-candidato tucano à Presidência nas eleições de 2014. A decisão atendeu um pedido impetrado pelo PT.
Na peça publicitária, o ex-governador de Minas Gerais se apresenta ao eleitor e destaca o seu desempenho na área de educação quando foi governador do estado. A propaganda foi veiculada na última terça-feira (21). Estavam programadas mais duas exibições, uma no dia 28 de maio e outra no dia 1º de junho.
"Quando fui governador, Minas se tornou referência em educação. [...] O presidente do PSDB quer conversar com você, porque juntos podemos cuidar melhor do Brasil", diz Aécio Neves na publicidade.
No pedido de suspensão, o PT acusou o PSDB de fazer propaganda eleitoral antecipada de Aécio Neves com o objetivo de “alavancar a popularidade eleitoral” do pré-candidato tucano. O PT também solicitava a cassação das inserções nacionais do PSDB por 25 minutos, no segundo semestre, além de multa para o partido.
A ministra do TSE acatou parcialmente o pedido ao suspender a veiculação da propaganda, mas autorizou o PSDB a substituir a peça publicitária.
"As circunstâncias de as inserções estarem protagonizadas por liderança política titular de mandato eletivo e de explorar feitos supostamente encetados no exercício do cargo, não induzem, por si mesmas, à exclusiva promoção pessoal em desvio das finalidades legais, sobretudo quando se cuida do presidente nacional do partido", afirmou a ministra. Porém, Vaz considerou que "há uma nítida predominância da linguagem em primeira pessoa, com ênfase na atuação [de Aécio].”
O PSDB informou que irá respeitar a decisão do TSE, mas que irá recorrer.
Com informações do jornal Folha de S.Paulo.