OPINIÃO

Setembro Amarelo e a importância de alertar para o suicídio entre a população idosa

A população idosa muitas vezes enfrenta desafios que podem aumentar o risco de suicídio, como o isolamento social, doenças crônicas, perdas econômicas e emocionais significativas e a sensação de não ter mais propósito

Idosos estão mais propensos ao suicídio.Créditos: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O mês de setembro começou e com ele a campanha Setembro Amarelo que faz um alerta sobre a importância da conscientização e prevenção do suicídio em todas as faixas etárias, mas ganha um significado especial quando pensamos em nossos idosos.

A população idosa muitas vezes enfrenta desafios que podem aumentar o risco de suicídio, como o isolamento social, doenças crônicas, perdas econômicas e emocionais significativas e a sensação de não ter mais propósito ou utilidade na sociedade. Por isso, o Setembro Amarelo serve como uma oportunidade vital para chamar a atenção para essa questão e promover ações preventivas voltadas aos mais idosos.

Preocupado com esse cenário, o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos – Sindnapi apoia a iniciativa que tem como um dos méritos quebrar o silêncio e o estigma que cercam o suicídio e a saúde mental, especialmente entre os idosos, que muitas vezes relutam em falar sobre suas emoções ou buscar ajuda por medo de serem incompreendidos ou julgados. O Setembro Amarelo estimula o diálogo aberto, encorajando tanto os idosos quanto seus familiares e cuidadores a estarem atentos aos sinais de alerta, como mudanças bruscas de comportamento, isolamento e sintomas de depressão.

Consciente da importância não apenas de prevenção, mas também de promoção de um envelhecimento ativo e saudável, o Sindnapi promove diversas ações para que os idosos sejam incentivando-os a permanecerem engajados socialmente, participando de atividades que tragam prazer e significado à vida.

Por isso, para o Sindnapi, o Setembro Amarelo tem um papel fundamental na proteção da saúde mental dos idosos, ao lembrar a sociedade que o cuidado emocional é tão importante quanto o físico, e que é possível envelhecer com qualidade de vida, dignidade e, acima de tudo, esperança.