Apesar do extraordinário trabalho do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos de segurança, nas investigações e prisões dos envolvidos na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro, muitos ainda estão nas sombras. Mas serão trazidos à luz do dia, para serem julgados e condenados às devidas penas.
A quebra de sigilo das imagens do interior do Palácio do Planalto, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, confirma que a invasão dos edifícios da Praça dos Três Poderes seria o desfecho do golpe. Não está descartada a participação de generais e outros militares graduados, que ocupavam cargos no Palácio do Planalto, articulados com a base do governo e com vândalos, para a insurreição contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito.
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A democracia sofreu um dos maiores ataques da sua história. Novos fatos e personagens revelados despertaram a base parlamentar do governo no Congresso, para a necessidade de se juntar aos demais poderes da República, a fim de realizar uma investigação à altura da gravidade dos fatos. Mentores, articuladores e financiadores, civis e militares, serão identificados e responsabilizados pelos seus atos.
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Os líderes dos partidos da base do governo reconhecem a importância da CPMI e estão dispostos a participar das investigações. Estão cientes de que o foco do governo é entregar à população brasileira os projetos em execução. Para isso, foi aprovada a PEC da Transição. O Congresso tem uma pauta de medidas emergenciais a ser aprovada. Quem tem fome tem pressa! O governo quer colocar comida no prato de quem tem fome; abreviar a retirada das pessoas da pobreza extrema; recuperar e organizar as contas públicas com a aprovação das novas regras fiscais e a reforma tributária, para que o país volte a ter credibilidade, previsibilidade, estabilidade e ambiente favorável aos investimentos e ao crescimento.
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O governo está em processo de reconstrução do país, se prepara para investir na infraestrutura, "coloca o pobre no orçamento”, quer gerar empregos e renda para a economia voltar a crescer. O presidente Lula resgata a soberania do Brasil, posiciona-o na geopolítica multipolar mundial com uma política externa ativa e altiva, assina acordos multilaterais e arregimenta investimentos externos para o projeto de desenvolvimento sustentável e inclusão social.
O compromisso dos líderes dos três poderes da República e dos 26 governadores com a defesa da constituição e da democracia, com a identificação e punição dos culpados pela tentativa de golpe, está sendo cumprido rigorosamente. O Congresso participa com a CPMI, mas com foco na pauta da reconstrução do país e do cuidado com o povo, que sofre as agruras deixadas pelo desastroso governo derrotado nas urnas. O Brasil tem um projeto de país e o presidente Lula, um líder reconhecido mundialmente pela sua sensibilidade e determinação em fazer justiça social.