Enquanto boa parte do mundo nunca se interessou pela sorte dos palestinos e outra parte está cansada de ouvir falar em mortos; crianças mortas; fósforo branco; escolas, hospitais, mesquitas bombardeadas; os palestinos apelam: "Não parem de falar na Palestina".
Se com a divulgação das mortes e atrocidades cometidas por Israel o genocídio continua implacável, imagine o que pode acontecer se pararmos de falar no assunto.
Por isso é importante dizer que o genocídio não parou. Até ontem foram contabilizados, segundo o Haaretz, um dos principais jornais de Israel, 18.608 palestinos assassinados, 50.504 feridos.
Como 70% da população palestina é formada por mulheres e crianças, sendo que crianças são 40%, é certo que mais de 12 mil mulheres e crianças foram assassinadas por Israel, quase 8 mil delas crianças. 35 mil mulheres e crianças desaparecidas (leia-se "sob escombros"), 20 mil delas crianças.
Por isso é importante falar todo dia sobre o que está acontecendo na Palestina e com os palestinos. Pedir por um cessar-fogo imediato e por uma solução definitiva para o problema da região, com a solução de dois países e uma Palestina enfim livre.
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