Os atos de vandalismo ocorridos em Brasília pelos terroristas bolsonaristas, que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e ainda o Palácio do Planalto, sede do governo Federal, tem a clara conivência, do governo Ibaneis Rocha. Isto fica claro dado a inércia demostrada na barreira montada que a Polícia Militar do Distrito Federal, ignorando, como se sua inteligência interna não soubesse o que todos já previam, a invasão de vândalos.
Orquestrados por forças organizadas com mais de 100 ônibus e as mobilizações externas nas estradas que conduzem a Brasília, o secretário de Segurança Pública de Ibaneis, Anderson Torres, mais uma vez, atuou com irresponsabilidade, como havia feito anteriormente, quando da diplomação de Lula.
Como ministro da Justiça, ele almoçava, enquanto bolsonaristas queimavam ônibus e promoviam baderna e medo na população da capital da República. Este tipo de atitude de conivência com criminosos deve ser punido com rigor, inclusive com inquérito criminal, por sua atitude, ao usar um cargo publico e a inércia de sua atitude para proteger, politicamente, as intenções golpistas de seu antigo líder fascista Jair Bolsonaro.
A intervenção feita por Lula na segurança pública do DF deveria ser estendida para mais do que o 31 de janeiro.
O governador Ibaneis, apesar da exoneração de Anderson Torres, o fez não por se opor à atitude do seu secretário, e sim por medo de uma intervenção maior que o afastasse do comando do governo. Ele é o típico medroso “bon-vivant”, aqueles que atiram a pedra e escondem a mão.
Sem dúvida, ele, Ibaneis, será o ponto de infiltração e traição ao novo governo popular e desenvolvimentista representado pela grande Frente Ampla, liderada pelo presidente Lula, vitoriosa na eleição presidencial.
O governo Ibaneis representa tudo o que Bolsonaro deixou para atrás: desprezo, ganância, autocracia, desrespeito e, principalmente, maquiavelismo político.
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.