Confira os filmes do 28º Festival de Vitória e 31º Cine Ceará – Por Filippo Pitanga

Conheça a seleção oficial das principais mostras competitivas de dois dos festivais mais importantes do cenário contemporâneo, do Espírito Santo ao Ceará

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Já tivemos a oportunidade de falar melhor sobre como funciona uma curadoria de cinema aqui mesmo, nesta coluna, com exemplos a ampliar a acessibilidade desde que os festivais se tornaram online com a pandemia (leia aqui). Naquela ocasião, havíamos nos debruçado sobre o animus da seleção do 27º Festival de Cinema de Vitória, no qual a virtualidade da ocasião potencializou a catarse dos filmes nas telas de casa, com obras que refletiam sobre a relação do corpo com o território – algo muito bem-vindo de se debater perante um período de distanciamento social e confinamento de acordo com os protocolos de segurança.

Eis que a 28ª edição continua a desafiar nossas percepções diante do desmonte de políticas públicas que a administração atual do país vem acometendo. Se o coletivo anda prejudicado por ideais desviantes dos interesses do povo, a seleção atual de filmes coloca em pauta a individuação de nossas responsabilidades. Veremos filmes que desafiam os indivíduos perante visões pré-concebidas, exigindo a formação de opinião desimpedida e esclarecida, de modo a trilhar caminhos estéticos que emprestam da linguagem de ensaio para expressar a emancipação do eu lírico, não só de uma nação, mas de personagens que refletem nosso estado emocional de indignação contra as injustiças atuais.

O maior evento de cinema e audiovisual do Espírito Santo ocorrerá entre os dias 23 e 28 de novembro de 2021, em formato online em função dos protocolos de segurança referentes à pandemia da Covid-19.  Foram selecionados 92 filmes, entre longas e curtas-metragens, que serão exibidos em 12 mostras, 11 competitivas e uma fora de competição. Os trabalhos escolhidos pela Comissão de Seleção concorrem ao Troféu Vitória em 32 categorias. A escolha dos vencedores é feita pelas comissões de Júri do Festival, compostas por especialistas e profissionais do cinema, além da votação pelo Júri Popular. Foram selecionados 20 filmes de realizadores negros e negras; 27 filmes dirigidos por mulheres, sendo 5 dirigidos por mulheres negras; 29 filmes com temática de diversidade sexual; além de 9 filmes universitários.

Os filmes escolhidos pela curadoria do festival serão distribuídos em 12 janelas de exibição. Entre elas, estão a 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas, com uma seleção de títulos da safra recente do cinema brasileiro; a 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas, que contará com a exibição de seis filmes na competitiva; a 11ª Mostra Quatro Estações, com produções que abordam a temática da diversidade sexual; a 10ª Mostra Foco Capixaba, janela exclusiva para realizadores do Espírito Santo; a 10ª Mostra Corsária, com filmes que apresentam pesquisas de linguagem da estética cinematográfica; a 8ª Mostra Outros Olhares, que propõe a observação da construção de novos mundos a partir de experiências particulares.

Duas das mostras mais longevas do festival são a tradicional seção de curtas-metragens nacionais e a de longas-metragens de produção brasileira ou de coprodução internacional, num dos melhores panoramas do ano. A Comissão de Seleção do 28º Festival de Cinema de Vitória é formada por profissionais de reconhecida trajetória no meio audiovisual, como o time da 11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas composta pela curadora, produtora cultural e jornalista Leila Bourdoukan e o professor no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Gilberto Alexandre Sobrinho. Bem como um incrível time por trás da 25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas (também curadores da 11ª Mostra Quatro Estações, 10ª Mostra Foco Capixaba, 10ª Mostra Corsária, 8ª Mostra Outros Olhares), reunindo a curadora, cineasta e produtora oriunda do curso de Cinema da UFF, Flavia Candida, o cineasta, escritor e pesquisador na área audiovisual, doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, e professor do Poscom, da Ufes, Erly Vieira Jr, e o produtor audiovisual e o também curador Waldir Segundo.

Os longas-metragens selecionados são “Mulher Oceano” (Djin Sganzerla, FIC, RJ, 99’), “A Última Cidade” (Victor Furtado, FIC, CE, 70’), “Mirador” (Bruno Costa, FIC, PR, 95’), “Noites de Alface” (Zeca Ferreira, FIC, RJ, 79’), “Máquina do Desejo” (Joaquim Castro e Lucas Weglinski, DOC, SP, 110’), “A Mesma Parte de um Homem” (Ana Johann, FIC, PR, 99’). Pérolas das mais premiadas do ano, que sintetizam muito bem a motivação da escolha dos curtas-metragens nas outras mostras.

Podemos citar cerejas do bolo curatorial como com obras do naipe de “Mulher Oceano” de Djin Sganzerla, estreia como diretora de longas-metragens da atriz filha dos mestres Helena Ignez e o saudoso Rogerio Sganzerla, e cujo filme está indicado como revelação de debut no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2021. Djin coloca em diálogo relações internacionais Brasil-Japão para debater sobre a cisão de sua própria personagem que se divide em duas, uma que escreve a história da outra, cada uma em extremidades diferentes do globo. Esta dicotomia metafórica fala muito da história do próprio país, atualmente polarizado entre ideologias opostas, uma inclusiva e outra excludente, e tendo de curar as feridas deste divórcio litigioso que precisa resgatar uma ideia de povo para poder continuar após a pandemia e as eleições 2022.

Não que o filme de Djin tenha pretensões partidárias, lembrando que todo filme é político, mas não necessariamente seria obrigada a tomar partidos... Porém, o que acontece, de fato, é dar um exemplo de que o primeiro passo é saber nossa verdade interna perante tudo isso, e como podemos comungar esta verdade com os nossos próximos, de modo a construir pontes e caminhos – independentemente da distância. E não existe maior distância metafórica no mapa mundi do que o outro fuso-horário de vida no Japão – perfeita metáfora à la “Encontros e Desencontros” para reaproximar nossas diferenças em novos diálogos (leia crítica completa aqui).      

Outro destaque desta assinatura da curadoria descentraliza as narrativas brasileiras afora do eixo Rio-São Paulo e nos leva numa jornada quixotesca pelo Ceará em “A Última Cidade”, um caleidoscópio delirante sobre nossa relação com a cidade, entre a terra e o concreto, onde o pretenso modernismo desenvolvimentista são moinhos que cospem fogo contra a liberdade da nossa imaginação. O talentoso ator Julio Adrião (“Sertânia” de Geraldo Sarno, 2020) empresta sua potente interiorização, quase sem falas, para com expressões e gestos corporais conseguir nos dar a essência da atuação, sustentando toda a cena a partir do devaneio e do poder sugestivo em trabalhar com a espectatorialidade de público.

A plateia é agente ativo em recriar a história junto com o protagonista, nas lacunas deixadas de propósito, enquanto a fotografia concebida pelo próprio cineasta Victor Furtado, outro estreante em longas-metragens, auxilia na mise-en-scène narrativa que conta mais pelos símbolos iluminados na tela, entre sombras e neon, do que por diálogos dispensáveis. A luta final de silhuetas entre nosso Dom Quixote brasileiro, numa atualização de Lampião militante, e o representante industrial da urbanização predatória, sob o contraste do lindo porto cearense iluminado como plano de fundo, é simplesmente de tirar o fôlego.

Mas a compilação de revelações em primeiros trabalhos na direção não acaba aqui, pois mais um exemplo que podemos destacar é “A Mesma Parte de Um Homem” de Ana Johann, em seu primeiro longa de ficção, e que merece ampliar seu percurso de Festivais após estréia premiada desde a última Mostra de Tiradentes no início do ano. Johann traz o naturalismo de seus documentários na parte imagética desta ficção para ampliar o extracampo fabulatório através do desenho de som e do não dito, numa trama que alude às clássicas farsas pantomímicas do teatro.

Acompanhamos o ponto de vista de mãe e filha que perdem o homem da casa e ficam sujeitas na sua fazenda a investidas de outros interessados não apenas em suas terras, como nas suas honras e corpos. E, neste universo extremamente patriarcal, eis que surge um homem doce e gentil, completamente sem memória, e que ambas irão fingir que seria o marido/pai desaparecido. Grande parte do mérito se deve à dobradinha espetacular entre Clarissa Kiste e Irandhir Santos, numa química em estado de graça, cuja encenação é mola propulsora para ambos artistas experimentarem um no outro, no encontro e desencontro de suas falas e toques, de modo a reinventarem a cena.

Para além da gama de debut diretorial citada acima, também teremos mais estreias, como no filme de encerramento “Espero que Esta te Encontre e que Estejas Bem”, primeiro longa dirigido pela famosa montadora Natara Ney (DOC, RJ/PE,84'), multipremiado no último Festival de Brasília no ano passado, que será exibido em caráter hors-concours; bem como vale citar a Sessão Especial de Abertura igualmente fora de competição do ainda inédito “A Matéria Noturna” de Bernard Lessa (DOC, ES, 89').

Já no campo dos curtas temos alguns dos trabalhos mais renomados do meio, cujos exemplares estarão aportando diretamente de prestigiosos Festivais Internacionais, como o caso de “Ato” de Bárbara Paz (FIC, MG, 21’), que acaba de chegar aclamadíssimo direto de Veneza; bem como “Prata” de Lucas Melo (EXP, RJ, 21’), todo filmado em Nova Iguaçu/RJ, além de ser forte candidato para competir no Oscar 2022 após vencer a Mostra Curta Cinema 2020 (a qual qualifica seus ganhadores para a estatueta dourada). Isso sem falar em obra recente do cineasta Carlos Segundo, “De Vez em Quando eu Ardo” (FIC, MG, 15’), e cujo outro filme ainda inédito aqui (“Sideral”) concorreu em Cannes 2021. 

Para Lucia Caus, diretora do Festival de Cinema de Vitória, os filmes escolhidos pela Comissão de Seleção representam a pluralidade da produção recente do audiovisual produzido no país. “A curadoria tem um olhar cuidadoso sobre os diversos gêneros da produção cinematográfica brasileira contemporânea. É sempre um desafio e, ao mesmo tempo, um prazer, dar visibilidade para tantos filmes e ver de perto todo o potencial criativo dos nossos realizadores”. 

Já no 31º Cine Ceará, principal Mostra Competitiva Ibero-americana no Brasil, a juntar filmes não apenas de língua portuguesa como espanhola, numa grande pangeia unificadora de povos e culturas, teremos filmes novos de dois dos cineastas da maior relevância no cenário atual da sétima arte e pratas da casa no Ceará: Petrus Cariry e Armando Praça! Uma verdadeira competição de gigantes, pois ambos foram ganhadores de todos os prêmios do Festival em edições anteriores, o que fará da seleção deste ano acirradíssima! Sem falar nos filmes estrangeiros em pé de igualdade e favoritismo com os demais!

Petrus Cariry é um artesão do tempo na imagética cinematográfica, e trabalhos anteriores foram laureados internacionalmente, como “O Barco” (2018) e “Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois” (2015), e agora chega com o inédito “A Praia do Fim do Mundo”. Enquanto que Armando Praça é um dos grandes responsáveis por evoluir a estética queer no Brasil com filmes do naipe de “Greta” com Marco Nanini (2019) – que ficou injustamente reconhecido pelo senso comum por ter sido censurado pelo atual governo no poder, mas cuja potência e contribuição artística são muito maiores do que isso – e que agora nos traz o também exclusivo e inédito “Fortaleza Hotel”.

A Mostra Ibero-Americana de Longa-metragem apresenta seis longas produzidos em seis países: Brasil, Uruguai, Itália, Porto Rico, Colômbia e Equador. Inéditos no Brasil, quatro filmes tiveram passagens por importantes festivais, além de dois brasileiros em première mundial. A curadoria da competitiva de longas ficou a cargo de Margarita Hernandez, diretora de programação do evento (confira debate com a própria no podcast Reserva Imovision sobre a situação do cinema latino-americano e algumas visões do Cine Ceará desde sua fundação clicando aqui).

Já a Mostra Brasileira de Curta-metragem apresenta 13 produções de nove estados do Brasil: Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Norte. A curadoria foi feita pelo documentarista Vicente Ferraz.

O 31º Cine Ceará - Festival Ibero-americano de Cinema acontece de 27 de novembro a 3 de dezembro, presencial em Fortaleza (no Cineteatro São Luiz Fortaleza e Cinema do Dragão), em transmissão de TV no Canal Brasil e no streaming do Globoplay. Fique por dentro que ainda tem muita novidade por aí...

Confira abaixo a lista completa de longas e curtas-metragens respectivamente nas principais mostras competitivas do 31º Cine Ceará:


E confira a lista completa de filmes selecionados para todas as Mostras do 28º Festival de Cinema de Vitória: 

25ª Mostra Competitiva Nacional de Curtas

A Cambonagem e o Incêndio Inevitável (Castiel Vitorino Brasileiro e Roger Ghil, DOC, ES, 34’)
Ato (Bárbara Paz, FIC, MG, 21’)

Três Graças (Luana Laux, FIC, ES, 19’)  

Faz Vinte Anos (Tati Franklin, EXP, ES, 6’)  

Bestiário Invisível (Tati Rabelo e Rodrigo Linhales, DOC/EXP, ES, 12’)  

Calmaria (Leonardo Catapreta, FIC, MG, 24')

Per Capita (Lia Letícia, FIC, PE, 15’)  

Cercanias/Gatos (Sérgio Andrade, DOC, AM, 15’) 

Usina – Desejo Contra a Indústria do Medo (Amanda Seraphico, Clarissa Ribeiro e Lorran Dias,  FIC, RJ, 16’)  

O Resto (Pedro Gonçalves Ribeiro, DOC, MG, 21’) 

Vagalumes (Léo Bittencourt, EXP, RJ, 19’) 

Hawalari (Cassio Domingos, FIC, GO, 15’)  

O Barco e o Rio (Bernardo Ale Abinader, FIC, AM, 17’)  

Gargaú (Bruno Ribeiro, DOC, RJ, 20’)  

Cinco Fitas (Heraldo de Deus e Vilma Martins, FIC, BA, 15’ )  

De Vez em Quando eu Ardo (Carlos Segundo, FIC, MG, 15’)  

Prata (Lucas Melo, EXP, RJ, 21’) 

Portugal Pequeno (Victor Quintanilha, FIC, RJ, 20’) 

Coleção Preciosa (Rayssa Coelho e Filipe Gama, DOC, BA, 15’)  

Praia dos Tempos (Luan Santos, FIC, BA, 11’)  

Muxarabi (Natália Maia e Samuel Brasileiro, DOC, CE, 18’)  

Meus Santos Saúdam Teus Santos (Rodrigo Antônio, DOC, PA, 14’)  

Cenas de Infância (Kimberly Palermo, ANI, RJ, 6’) 

11ª Mostra Competitiva Nacional de Longas

Mulher Oceano (Djin Sganzerla, FIC, RJ, 99’)

A Última Cidade (Victor Furtado, FIC, CE, 70’)

Mirador (Bruno Costa, FIC, PR, 95’)

Noites de Alface (Zeca Ferreira, FIC, RJ, 79’)

Máquina do Desejo (Joaquim Castro e Lucas Weglinski, DOC, SP, 110’)

A Mesma Parte de um Homem (Ana Johann, FIC, PR, 99’)

11ª Mostra Quatro Estações

Cacicus (Bruno Cabral e Gabriela Dullius, FIC, RS, 14’) 

Letícia, Monte Bonito, 04 (Julia Regis, FIC, RS, 19’) 

O Fio de Ariadne (Mozart Freire e Ton Martins, FIC, CE, 16’) 

Time de Dois (André Santos, FIC, RN, 11’) 

O Nascimento de Helena (Rodrigo Almeida, EXP, RN, 11’) 

Macho Carne (George Pedrosa, EXP, MA, 15’)

10ª Mostra Corsária

Minha Bateria Está Acabando e Está Ficando Tarde (Rubiane Maia e Tom Nóbrega, DOC EXP, ES/SP,  27’)  

Os Últimos Românticos do Mundo (Henrique Arruda, FIC, PE, 23’) 

Mormaço (Carol Lima DOC, PE, 11’) 

Atlântida (Diego Locatelli, EXP, SP, 4’) 

Presente Maravilha (Jeã Santos, EXP, RJ, 3’)  

Há um Profeta nas Olaias, Tomem Cuidado! (Lucas Camargo de Barros, DOC, SP, 8’) 

Todos os Rostos que Amo se Parecem (Davi Mello e Deborah Perrota, FIC, MG, 14’)  

Casa de um Corpo Gasoso (Bruno Moreno, FIC, PI, 5’) 

10ª Mostra Foco Capixaba

Uma Noite Sem Lua (Castiel Vitorino Brasileiro, DOC, ES, 27’)  

Nostalgia (Raphael Araújo, ANI, ES, 1’) 

Quimera (Luísa Costa Miranda, FIC, ES, 13’)  

Metamorfose Concreta (Carol Covre, Larissa Barreto e Narjara Portugal, EXP, ES, 3’)  

Ausência (Ricardo Sá, DOC, ES, 19’) 

Chamada a Cobrar (Edson Ferreira, FIC, ES, 20’) 

8ª Mostra Outros Olhares

1º Turno (Clementino Junior, FIC, RJ, 15’)  

Ouro Para o Bem do Brasil (Gregory Baltz, DOC, RJ, 17’) 

A Terra em que se Pisar (Fáuston da Silva, FIC, DF, 24’)  

A Beleza de Rose (Natal Portela, FIC, CE, 20’) 

Utopia (Rayane Penha, DOC, AP, 15’) 

A Balada da Nobre Senhora (Hsu Chien, FIC, RJ, 15’)

6ª Mostra Mulheres no Cinema

O Peixe (Natasha Jascalevich, EXP, RJ, 11’)

Espero o Dia da Nossa Independência (Bruna Carvalho Almeida e Brunna Laboissière, DOC, SP, 21’)

Em Caso de Fogo, Pegue o Elevador (Fernanda Reis, FIC, RS, 13’)

Fora de Época (Laís Catalano Aranha e Drica Czech, FIC, SP, 13’)

6ª Mostra Cinema e Negritude

Olhos de Cachoeira (Adler Paz, FIC, BA, 22’) 

Às Vezes Que Não Estou Lá (Dandara de Morais, FIC, PE, 25’)

25 Anos Sem Asfalto (Fabi Andrade, FIC, SP,  15’)

Forrando a Vastidão (Higor Gomes, FIC, MG, 15’)

5ª Mostra Nacional de Videoclipes

Os Cara Tão de Brincadeira, de Matheus Fighera. Artista: Igor Fuchs - 3’12

Bruta, de Raymundo Calumby. Artista: Sandyalê - 5’32”

Salomé, de Drica Czech e Laís Catalano Aranha. Artista: Naiá Camargo - 3’37”

Lockdown, de Rodrigo Herenio Franco. Artista: Carga Pezada -  4’21”

Goat Talk. de Diego Capeletti. Artista: AXANT - 2’29”

É só me Chamar, de Lucas Sá. Artista: Paolo Ravley - 4’24”

The Wolves Are Never Tired, deThais Siqueira. Artista: Luana di Angelo - 2’28”

Tá Vendo seu Moço?, de Juliana Segóvia e Pedro Brites. Artista: Karola Nunes -  4’42

Ararinha da Viola, de Letícia Pires. Artista: Isis Broken - 3’25”

Não Conserve a Dor, de Eduardo Christofoli. Artista:  Black Bell Tone - 5’58”

Come, de Flora Fiorio. Artista: Dan Abranches e Pe Lopes - 4’09”

Flores e Rifles, de Raphael Correa. Artista: Gustavo Rosseb - 4’30

BXD Existe, de Pamela Ohnitram. Artista: Xuxu ComXis (feat. Adrielle Vieira & Tiago Tk) - 3’50”

Corpo a Corpo, de Jessika Goulart. Artista: Canto Cego - 4’39”

Dis-ritmia, de Thais Lima. Artista: Criolina, Estrela Leminski e Téo Ruiz - 5’02”

4ª Mostra Nacional de Cinema Ambiental

Nonna (Maria Augusta Vilalba Nunes, ANI/FIC, SC, 10’)

YAÕKWA – Imagem e memória (Rita Carelli e Vincent Carelli, DOC, PE, 21’) 

Dois Riachôes – Cacau E Liberdade (Fellipe Abreu e Patrícia Moll, DOC, BA, 10’)

Tapajós Ameaçado (Thomaz Pedro, DOC, SP, 25’)

What About Our Future? (Cláudio Cruz e Jaime Leigh Gianopoulos, DOC, Canadá, 25’)

3ª Mostra Do Outro Lado – Cinema Fantástico 

Planta Baixa (Clara Martins Hermeto, FIC, SP, 15’)

Jamary (Begê Muniz, FIC, AM, 15’)

Nunca Mais Me Vi (Demerson Souza e Laysla Brigatto, ANI, SP, 4’)

AR (Marcelo Oliveira e William Oliveira, FIC, PE, 10’)

Um Espinho de Marfim (Luis Fernando Bruno, RJ, FIC, 20’) 

Magnético (Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt, DOC, SC, 25’)

4ª Mostra Cinema de Bordas 

Fora de competição

Amor Sangue Dor (Magnum Borini, SP, FIC, 11’)

A Última Porta (Milton Santos, UF, FIC, 20’) 

Jogo de Ideias - Claudiney Ferreira entrevista Seu Manoelzinho 

Sessões Especiais
Fora de competição

Sessão Especial de Abertura

A Matéria Noturna (Bernard Lessa, DOC, ES, 89')

Sessão Especial

Limiar (Coraci Ruiz, DOC, SP, 77’)

Sessão Especial de Encerramento

Espero que Esta te Encontre e que Estejas Bem (Natara Ney, DOC, RJ/PE,84').

*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.