O veto de Bolsonaro à homenagem ao presidente João Goulart, que daria nome a um dos trechos da rodovia BR- 153, que liga Belém a Brasília, não surpreende ninguém.
Ainda mais partindo de quem parte, o tenente das trevas, Jair Bolsonaro, adepto das torturas praticadas pela ditadura militar, da imunização de rebanho, terraplanista, golpista frustrado, pária internacional que desprestigia o Brasil, adorador da bandeira norte-americana, lustra-botas do imperialismo e covarde com os direitos humanos.
A impostura de vetos a Jango não é de hoje, não é de ontem e não será do amanhã, até a libertação do povo brasileiro, através da redenção de suas lutas, que incluem, na memória, homens como Jango, que deram a vida por uma causa justa. Deram a vida ao combate bom, ao combate glorioso, à resistência absoluta ao totalitarismo, ao golpismo e aos que insistem em privilégios diante de um povo sofrido e oprimido, diante de carrascos como Bolsonaro, que fazem do cinismo, a razão de sua existência.
Jango, onde quer que esteja, está sorrindo desta atitude das trevas, pois a cada perseguição aplicada a sua memória pelo fascista de plantão, mais e mais brilha o gigantismo de sua biografia.
Ele odeia Jango, ele odeia a liberdade, ele odeia a justiça social, odeia o seu povo, amando as injustiças e perseguindo as esperanças de igualdade entre os homens.
Ele ama as milícias, condecora milicianos, debocha das mulheres, dos jornalistas, dos diferentes gêneros humanos, debocha de quilombolas, de índios e ribeirinhos, ele destrói a Amazônia, ele destrói o Brasil.
Fizeram de tudo para colocar Jango no limbo da história: processos, exílio e morte longe da pátria. Mataram, torturaram, sequestraram e desapareceram com combatentes da liberdade, e continuam, há quase sessenta anos. Não conseguem derrubar a verdadeira história e, com esse veto, colocam Jango em um lugar cada vez mais alto na história brasileira, em patamares que jamais alcançarão.
Fiquemos em paz, cada qual com seus anjos ou demônios.
Presidente João Goulart, PRESENTE!
*Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Fórum.