A Silvercorp, grupo mercenário envolvido na tentativa de sequestro do presidente venezuelano Nicolás Maduro, esteve presente no Brasil durante as eleições, de acordo com a rede Televisión del Sur (TeleSur), com sede na Venezuela.
Segundo uma reportagem exclusiva da Revista Fórum, homens que já trabalharam como guarda-costas do presidente dos EUA, Donald Trump, integravam o grupo de mercenários presos na Venezuela.
Uma reportagem do site Brasil Wire indica que a Silvercorp foi embora do Brasil onze dias depois do primeiro turno das eleições e dez dias antes do segundo turno.
Passagem que foi inclusive comentada no perfil do Twitter offical do grupo. O perfil foi excluído, mas a imagem da postagem foi salva previamente.
A visita do grupo permanecia até hoje sem explicação. No entanto, após a publicação da reportagem e a repercussão na TeleSur, o governo brasileiro entrou com um pedido para não revelar a gravação da reunião citada no depoimento de Sergio Moro contra Bolsonaro porque foram tratados segredos de Estado, inclusive RELAÇÕES EXTERIORES.
Uma semana antes do golpe na Venezuela, o governo brasileiro tentou expulsar subitamente diplomatas venezuelanos do país.
Bolsonaro ainda disse, em setembro de 2018, durante o programa “Brasil Urgente”, da TV Bandeirantes, que só aceitaria o resultado da eleição se vencesse.
Ainda em 2018, o juiz federal Eduardo Luiz Rocha Cubas, que esteve envolvido em uma tentativa de suspender as eleições de 2018, foi gravado junto com Eduardo Bolsonaro em um vídeo falando sobre o processo eleitoral brasileiro.