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OPINIÃO
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Uma reportagem da Folha mostrou que o ex-secretário da Cultura Roberto Alvim, quando assumiu o comando da Secretaria Especial da Cultura, em novembro do ano passado, o ele foi desvinculado da Funarte (Fundação Nacional de Artes), onde atuava como diretor do Núcleo de Artes Cênicas, porém ainda não teve sua exoneração publicada no Diário Oficial.
Por outro lado, sua demissão da pasta da cultura foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 17, após fazer um discurso que mais parecia uma releitura do ideário nazista.
Vale lembrar que essa semana Vicente Santini foi demitido do cargo de secretário-executivo da Casa Civil por utilizar um avião da Força Aérea Brasileira em viagem ao exterior.
Porém no mesmo dia, após sua exoneração ser publicada no “Diário Oficial da União”, ele foi nomeado assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil.
Logo, o que Bolsonaro está esperando? Fazem com Alvim o que fez com Santini? Está esperando a poeira abaixar para requentar o arauto de Goebbels?
Afinal de contas o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro mostrou-se precursor em uma nova modalidade de demissão: A demissão contratada. Tira de um lado e realça em outro.
Em tempo: Esta nota foi escrita antes da segunda exoneração de Santini do cargo. Aguardemos cenas do próximo capítulo.
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