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OPINIÃO
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Há muito estamos escutando por parte das autoridades, ditas oficiais, que o presidente Jair Bolsonaro, vem sendo ameaçado de morte. De onde partem essas ameaças?
O raciocínio político, nos remete a várias perguntas circunstanciais, pré-eleitorais, como os posicionamentos, por exemplo, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que na plenitude de sua intelectualidade, no segundo turno das eleições de 2018, manifestava a opinião que o discurso bolsonarista era, apenas, um método, ou melhor, uma tática de angariar votos de uma camada social da direita, que nem sabia que era direita, na disputa eleitoral.
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Eram mais inconformados, do que intelectualizados e conscientes, do real mercado que pregavam; a tal meritocracia, que o presidente Bolsonaro defende, mas não entende.
Deixamos isso para o Guedes?
Pleno engano. O discurso não era apenas eleitoral e, como vemos, está se tornando hoje a manifestação de um líder descontrolado, patético, inviolável no raciocínio do discernimento, tirano e, principalmente, disposto a romper com as instituições estabelecidas.
O seu discurso, unipessoal, tirânico e convicto, burro politicamente, e repetindo: “eu ganhei as eleições, porra”, o está levando a combater as instituições estabelecidas, congressuais, jurídicas e institucionais, pretendendo um controle da sociedade brasileira, que está nos atingindo, está nos maniatando, e que nos faz pensar que a luta está distante.
Não está, pois, mais do que nunca, está presente.
Quando, instituído pelos votos da democracia, nega o Golpe de 1964, nega também as torturas cometidas por militares durante o regime ditatorial, nega as instituições, idolatra torturadores, como ele, e pior, continua cometendo basbaquices não apropriadas à liturgia do cargo, como se o Brasil fosse uma capitania hereditária, de sua família miliciana, homofóbica, preconceituosa, racista e, principalmente, desconstituída de honra, trata a nós brasileiros como se não o conhecêssemos.
Honra, não é preceito de combate; honra é o amor pelos desprotegidos, sem nunca claudicar.
Esse repetidíssimo fato incongruente de ameaça de um possível atentado contra sua vida, nada mais é de uma preparação de mudança constitucional.
Ele e seu grupo estão preparando um ato, um comício, uma grande manifestação de apoio, que mal ou bem, possa nos recordar do “Rio Centro”, jorrando sangue; aquele sangue sórdido que conhecemos, com muita mídia preparada, que em nome de Jesus, será atribuído à esquerda. Será atribuído a um grupo que nem sequer existe; mas como Goebells ensinou, toda mentira repetida várias vezes, torna-se verdade, principalmente no governo Bolsonaro.
Um ato, um comício, uma manifestação de apoio ao regime. Uma bomba, um grande distúrbio, e teremos a reação pretendida.
O Estado de Sítio, a pedido da instabilidade social, será mais um passo do fascismo pretensamente democrático.
Eu sou o Johnny Bravo, porra!