Madero busca socorro de R$ 2 bilhões na bolsa para sobreviver

Bolsonarista, restaurante de Junior Durski enfrenta grave crise financeira e pode fechar

Junior Durski, da rede Madero (Foto: Guilherme Pupo)Créditos: Divulgação
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 Por Eduardo Lima

O Grupo Madero, do bolsonarista Junior Durski, sofre com a grave crise financeira depois de desdenhar da pandemia do coronavírus e agora prepara sua entrada na Bolsa de Valores em busca de R$ 2 bilhões para diminuir a dívida e sobreviver. O empresário eleitor de Jair Bolsonaro, depende do sucesso na bolsa para não fechar o restaurante Madero depois de anúncios de calotes e ameaça de falência.

O Grupo está no período de apresentações aos investidores na tentativa de conseguir IPO (Oferta Pública Inicial) e avançar com ofertas de ações que possam atingir a casa dos R$ 2 bilhões, segundo informações do jornal Valor Investe.

As negociações ainda estão na fase de indicativa de preço por cada ação que será comercializada na bolsa e que servirá como termômetro de interesse para as empresas e os bancos.

Evidentemente, todas as partes envolvidas observam o momento de crise financeira da rede e a necessidade de usar recursos da oferta para diminuir as dívidas e equilibrar a estrutura de capital do Madero, ao invés de utilizar os valores em investimentos e expansão, algo que poderia servir como atrativo maior aos interesses do mercado.

Bolsonarista Junior Durski desdenha da pandemia do Coronavírus

Eleitor declarado do presidente Jair Bolsonaro e quase tão polêmico quanto Luciano Hang, o véio da Havan, o empresário Junior Durski, que agora enfrenta grave crise em sua rede de restaturante Madero, busca pelo mercado para tentar sobreviver, mas antes disso, ele culpou as previsões e os cuidados que o Brasil deveria ter com a pandemia de Covid-19, desdenhando do número de mortes, do distanciamento social e contribuindo com o cenário de mais de 540 mil mortes como causa direta do bolsonarismo negacionista.

Na época, o dono do Madero afirmou que o Brasil não podia parar por conta de “cinco ou sete mil pessoas que morrerão”.

Com mais de 540 mil mortes confirmadas por causa do coronavírus e ainda distante do número ideal de vacinados com a 2º dose no país, como será que Durski pensa agora?

Provavelmente não mudou e irá votar em Jair Bolsonaro em 2022 mais uma vez.