Nas plataformas digitais do Museu da Imagem e Som de São Paulo (MIS) acontece a 16ª Mostra do Cinema Negro, numa parceria com a Secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa, Coleção Africanidade Celso Prudente e Gargântua Produções. O evento ocorre entre os dias 10 e 14 de novembro. Projeto acadêmico, cultural e étnico-cinematográfico da Africanidade, a mostra reafirma seu compromisso ético com a contemporaneidade inclusiva do afrodescendente. O projeto foi criado há 16 anos pelo acadêmico, empreendedor cultural e entusiasta do cinema Celso Prudente.
A abertura da mostra, hoje, contará com presença da cantora Fabiana Cozza, a partir das 19h. Os filmes e curtas terão suas seções no decorrer do dia e narrarão, de forma especial, um pedacinho da nossa cultura brasileira. Haverá também a participação de alunos do curso de cinema da Faculdade de Audiovisual da Universidade Federal do Pará (UFPA).
O projeto tem a intenção de estimular a inclusão do jovem acadêmico no âmbito étnico-cinematográfico. Dessa forma, durante o evento serão abertos sessões e fóruns de discussões. Um acervo do cinema brasileiro referente à biodiversidade e à diversidade, com ênfase na promoção da cultura de paz, estará no local.
Como ocorre em todas as edições da mostra, personalidades serão homenageadas. Neste ano serão celebradas e lembradas as principais obras do compositor Zé Keth. Também acontecerão homenagens póstumas ao diretor de cinema José Carlos Bule, o ator Grande Otelo, a atriz Ruth de Souza e ao ator e diretor Anselmo Duarte.
Outras personalidades do momento que serão homenageadas são Wilson Rosália, secretário Geral da Fundação Roberto Marinho, e Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração Magazine Luiza.
Várias atrações voltadas à africanidade e à cultura dos povos indígenas serão apresentadas durante a programação do evento.