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Isolado e com desempenho ruim em todas as pesquisas, o tucano Geraldo Alckmin enfrenta mais um revés em sua candidatura presidencial. Os líderes dos principais partidos da direita brasileira discutem a possibilidade de uma substituição emergencial para emplacar uma candidatura deste espectro político. A sombra que persegue o ex-governador de São Paulo é João Doria, a criatura que pode derrubar o projeto político do criador.
O presidente Michel Temer (MDB) recebeu para um jantar o senador Aécio Neves (PSDB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), na última quinta-feira (21). No prato principal, o péssimo desempenho de Geraldo Alckmin e a necessidade de emplacar um candidato que empolgue a população. O bom desempenho de Doria na eleição municipal de 2016 anima o trio de investigados pela Operação Lava Jato.
A reunião não constava da agenda oficial de Temer e contou com a participação do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco (MDB), mais um enrolado com acusações de corrupção.
Rodrigo Maia deixou claro que abrirá mão da candidatura até julho para a união em torno de um nome que possa vencer as eleições.
A busca por um nome capaz de levar um candidato que leve a direita à vitória tem produzido sinais em várias direções. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez elogios à candidata da Rede (Marina Silva) em mais uma evidência da falta de prestígio de Geraldo Alckmin dentro do PSDB.
Outro lado
Procurado pelo jornal Estado de S. Paulo, Aécio Neves negou que o encontro tenha sido motivado para discutir a troca de Alckmin por Doria. "Alckmin será beneficiário do voto útil ainda no primeiro turno", disse Aécio.