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O pré-candidato a prefeito de São Paulo, João Doria, participou de sabatina na manhã desta segunda-feira repetindo a estratégia dos últimos dois anos: atacar o Partido dos Trabalhadores. Durante a entrevista, o tucano culpou o PT pela tragédia do desabamento do prédio no Largo do Paissandu. Ao fugir de qualquer culpa pelo ocorrido, ele responsabilizou a administração do ex-prefeito Fernando Haddad por estimular ocupações em edifícios públicos. Por outro lado, Doria fez a defesa do governo federal mais impopular da história. e seu pacote de reformas igualmente rejeitado pela população.
Ao ser indagado pelos jornalistas sobre a falta de ação da prefeitura tucana para prevenir a morte de pessoas na queda do edifício na região central da cidade, Dória tentou se esquivar de qualquer responsabilidade. "Esse prédio não era da prefeitura. Era do governo federal" iniciou o ex-prefeito a responder.
Lembrado pelos jornalistas da Folha De São Paulo, UOL e SBT de que ele havia assinado com a Secretaria do Patrimônio Histórico da União a transferência da gestão do edifício, o prefeito voltou a artilharia ao PT.
"Todas essas ocupações foram estimuladas pelo PT. A gestão anterior estimulou claramente as ocupações destes prédios, inclusive com vários movimentos alguns mais desconhecidos e outros menos".
Como já havia feito dias depois do dasabamento, o ex-prefeito voltou a acusar as lideranças dos movimentos de ocupação do prédio no Largo do Paissandu. "Uma facção que ocupava esse prédio cobrava dos moradores, essas pessoas eram literalmente acharcadas para pagar aluguéis de R$ 250, R$350. Aquilo foi um conjunto de erros e uma ação criminosa e que provocou um trauma em várias famílias. Muito triste o corrido", encerrou o assunto o ex-prefeito.
No entanto, a virulêcia para atacar o PT e os movimentos sociais não se repetiu para criticar o presidente ichel Temer. "Sou agregador, não sou desagregador. Eu sempre fiz a defesa do Brasil, de reformas que beneficiem o Brasil. Todas que fizerem missões neste sentido terão meu apoio", disse Doria.
O pré-candidato não perdeu a oportunidade de atacar o atual governador de São Paulo, Mãrcio França (PSB), adversário na disputa da principal cadeira do Palácio dos Bandeirantes. Dória não economizou no adjetivo ao dar a opinião sobre o caso da policial militar condecorada por França depois de balear um assaltante. "Evidente que foi oportunismo".