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A taxa de desemprego voltou a subir no Brasil e fechou o trimestre de fevereiro a abril em 12,9%. Em dados absolutos o número de desempregados saltou de 12,7 milhões para 13,4 milhões de brasileiros, representando uma alta de 5,7%. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.
Segundo o IBGE, quase um milhão de pessoas perderam o emprego no primeiro trimestre do levantamento de 2018. Ao todo, 969 mil pessoas foram demitidas entre fevereiro e abril. O comércio foi o setor com maior número de corte de vagas: 439 mil pessoas passaram a engrossar o contingente de pessoas sem ocupação.
Os números do trabalho formal também caíram. São 32,7 milhões de trabalhadores com carteira assinada, 567 mil a menos na comparação com o trimestre anterior, uma queda de 1,7% . Já os trabalhadores sem carteira (10,9 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em relação a janeiro, mas cresceram 6,3% em relação a abril do ano passado.
Quedas em três setores da economia
Nenhum dos dez grupamentos de atividades pesquisadas teve aumento na população ocupada de janeiro para abril. Foram observadas quedas nos segmentos da Construção (-2,7%), Serviços Domésticos (-2,7%) e Comércio (-2,5%). Os demais setores ficaram estáveis.
Na comparação com abril do ano passado, houve geração de postos de trabalho apenas nos segmentos de Outros Serviços (9,1%) e Administração Pública (3,8%).
O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.182 no trimestre encerrado em abril deste ano, relativamente estável em relação a janeiro deste ano e a abril do ano passado. A massa de rendimento real habitual (R$ 193 bilhões) também ficou estável em ambas comparações temporais.
*Com informações da Agência Brasil