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A Comissão de Constituição e Justiça rejeitou, por 48 votos a 12, o recurso do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Defesa pedia que a votação que aprovou texto que recomenda cassação do parlamentar voltasse para o Conselho de Ética
Por Redação
Nesta quinta-feira (14), a Comissão de Constituição e Justiça rejeitou o recurso da defesa do ex-presidente da Câmara e deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O recurso era uma tentativa do parlamentar de atrasar o processo de cassação devolvendo o relatório para o Conselho de Ética.
Em 14 de junho, o Conseho de Ética aprovou, por 11 votos a 9, o relatório do deputado Marcos Rogério (DEM-RO) que pede a cassação do peemedebista. O processo seguiu para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) mas Eduardo Cunha entrou com recurso pontuando incoerências no texto e pedindo que a votação no Conselho de Ética fosse invalidada e refeita.
Após sua renúncia, sobre a qual se especulou um possível acordo para salvar o mandato do parlamentar, Eduardo Cunha perdeu mais uma vez ao ter seu recurso rejeitado pela CCJ nesta quinta-feira.
A decisão final sobre a cassação ou não do mandato de Cunha está nas mãos do plenário da Câmara agora, mas o processo só deve ser votado em agosto após o recesso branco que começa nessa sexta-feira (15). A expectativa dos aliados de Cunha na Casa é de perda de mandato devido ao voto para cassação em plenário ser aberto, desde 2013.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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