Barreira restringe visitas a Dilma no Palácio da Alvorada; veja fotos

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Grades e militares armados impedem a entrada em uma área que antes era livre para a passagem de qualquer pessoa; turistas que visitam Brasília reclamam da proibição Por Maíra Streit, de Brasília Com base na denúncia do senador Jorge Viana (PT-AC), a equipe da Fórum foi até o Palácio da Alvorada para verificar as novas restrições implementadas pela segurança do local. Em discurso do Senado, ele reclamou publicamente de uma barreira colocada próxima ao Palácio do Jaburu, onde vive o presidente interino Michel Temer. A estrutura restringe o acesso de quem deseja visitar o Palácio da Alvorada, residência oficial da presidenta afastada Dilma Rousseff. [caption id="attachment_83734" align="alignleft" width="408"]Foto: Maíra Streit Foto: Maíra Streit[/caption] De fato, há grades, militares armados e seguranças em uma área que antes era livre para a passagem de qualquer cidadão. Para ir ao outro lado, é preciso se identificar primeiro. O nome do visitante é passado por rádio para o chefe da segurança, que verifica uma lista pré-estabelecida e, se for o caso, autoriza a entrada. Profissionais da imprensa estão proibidos de passar por enquanto. "Dilma está sitiada. Acabei de fazer uma visita a ela, ao lado de outros parlamentares, e tivemos que nos identificar, esperar um bom tempo para que telefonemas fossem dados, para que ligações fossem feitas para ver se nós podíamos passar para fazer uma simples visita à presidente Dilma. Isso significa que a presidente eleita está sitiada? Que país é este? Que governo provisório é esse? Essa é a plena democracia? Isso é o funcionamento pleno das instituições?", protestou o senador. [caption id="attachment_83735" align="alignright" width="415"]Foto: Maíra Streit Foto: Maíra Streit[/caption] A novidade também foi criticada pelos turistas, que antes podiam conhecer com mais tranquilidade o local, procurado com frequência por quem visita Brasília. É o caso de Ademilson Leão, que trouxe a família do interior de Goiás para mostrar o Palácio da Alvorada, mas saiu frustrado. Ele é policial militar e disse que não vê necessidade de tantas restrições. “É uma retaliação [à Dilma], mas o público não tem nada a ver com a situação”, lamentou.