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Votação acontece com galerias da Alerj fechadas e sem participação popular, enquanto do lado de fora, “cenário de guerra”
Da Redação | Foto: Ninja
A Polícia Militar reprimiu manifestantes em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (6). Eles protestavam contra o pacote de medidas do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), apelidado de “pacote de maldades”.
Ao todo são 18 propostas do governo estadual, que preveem cortes em programas sociais, Aluguel Social, Renda Melhor, Bilhete Único, Restaurante Popular e Gratuidade para moradores de ilhas, além da suspensão de reajuste salarial para servidores da segurança pública.
Segundo a Mídia Ninja, que fez seis horas de transmissão ao vivo do protesto, “tudo ocorria normal, até a PM do Pezão intervir de forma violenta, jogando dezenas de bombas de gás lacrimogênio e muitos tiros de bala de borracha nos manifestantes. O trabalhador, vítima duas vezes: do estado e da polícia militar, reagiu ao ataque violento da Tropa de Choque, construindo uma barreira e ateando fogo para impedir o passo do 'caveirão' da Tropa de Choque pela Rua da Carioca, para se protegerem dos tiros disparados pela tropa de dentro do carro blindado. Cenário de guerra civil, e não é exagero!”
A votação do pacote começou nesta terça-feira e deve ocorrer até segunda-feira (12). Como relatou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), durante a votação: “enquanto a base do governo insiste em votar o Pacote de Maldades de Pezão com galerias fechadas e sem a participação da população, continua a intensa repressão aos servidores do lado de fora da Assembleia Legislativa”.