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As doações das empreiteiras Odebrecht e Construbase para Aécio Neves nas eleições de 2014, que somam R$ 3,75 milhões, foram questionadas pelo Tribunal. Ele teria repassado ao seu partido R$ 2 milhões da Odebrecht, empresa investigada pela Operação Lava-Jato, mas não registrou a transferência na prestação de contas. Das 15 falhas detectadas, pelo menos três foram consideradas infrações graves
Por Redação*
A ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do processo que analisa a prestação de contas da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apontou 15 irregularidades nos documentos entregues à Corte pelo tucano e pediu esclarecimentos sobre o caso.
As doações das empreiteiras Odebrecht e Construbase, que somam R$ 3,75 milhões, foram questionadas pelo TSE. Aécio teria repassado ao seu partido R$ 2 milhões da Odebrecht, empresa investigada pela Operação Lava-Jato, mas não registrou a transferência na prestação de contas. Segundo a assessoria do PSDB, as irregularidades não passam de erros contábeis.
Outro problema revelado pelo Tribunal diz respeito à diferença entre o valor declarado pela campanha e o montante efetivamente doado pela construtora Construbase. O candidato tucano recebeu R$ 1,75 milhão, mas declarou R$ 500 mil. Das 15 falhas detectadas, pelo menos três foram consideradas infrações graves.
* Com informações do Estado de S. Paulo
Foto de capa: PSDB