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Citado nos depoimentos, Armando Ramos Tripodi, chefe de gabinete do ex-presidente da estatal, nega acusações e que tenha tido relação com o senador Sergio Guerra
Por Redação
O Jornal o Estado de São Paulo divulgou novos trechos do depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. Na delação, Costa diz que o ex-presidente do PSDB, Sergio Guerra, que faleceu em março deste ano vítima de câncer, recebeu R$ 10 milhões em propina para esvaziar a CPI da Petrobras.
Em 2009, ano da CPI da Petrobras, os senadores da oposição Sergio Guerra e Álvaro Dias, ambos do PSDB, abandonaram a comissão e alegaram que estavam sendo tratorados pela base do governo.
Além do valor acertado, Costa também disse que a construtora Queiroz Galvão foi responsável pelo pagamento. O delator também revelou que o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) foi testemunha da negociação e que Fontes era um “operador”.
Costa também contou que Sergio Guerra recomendou que ele conversasse com Armando Ramos Tripodi, que, à época, era chefe de gabinete do então presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Tripodi nega as acusações.
“Repudio com indignação e veemência quaisquer insinuações ou afirmações caluniosas que procurem vincular meu nome a práticas criminosas. Esclareço, em definitivo, que jamais tive contato com o senador Sergio Guerra ou com o deputado federal Eduardo da Fonte. Esclareço também que nunca tratei com o ex-diretor qualquer assunto que não fosse relativo a gestão da campanha”, afirma Tripodi.
O PSDB, em nota, disse que é a favor da investigação das acusações feitas por Costa. A família do senador Sergio Guerra não se manifestou. A construtora Queiroz Galvão declarou “desconhecer o teor das acusações”.
O deputado Eduardo Fonte declarou, por meio de sua assessoria de comunicação, que se coloca a disposição das autoridades, mas que vai se pronunciar depois de ter acesso aos dados oficias do depoimento de Paulo Roberto Costa.
Foto: Renan Calheiros