Banco australiano Westpac Banking Corp. seria a firma com melhores práticas de sustentabilidade corporativa; as brasileiras Natura e BRF também aparecem na lista
Por Jéssica Lipinski , em Instituto CarbonoBrasil
[caption id="attachment_40504" align="alignleft" width="300"] Fonte: CarbonoBrasil[/caption]
A Corporate Knights, empresa canadense de assessoria em mídia e investimento, lançou nesta quarta-feira (22) o ranking Global 100 Most Sustainable Corporations in the World, que aponta quais são as 100 grandes companhias com melhores práticas de sustentabilidade corporativa no mundo.
Para determinar quais são essas empresas, o índice utiliza 12 indicadores quantitativos de sustentabilidade, entre eles: a produtividade por unidade de consumo de energia, de água e de geração de resíduos, a capacidade de inovação e a proporção do salário do CEO em relação ao do trabalhador médio.
“O Global 100 segue uma metodologia de construção de índice baseada em regras. Dividimos a sustentabilidade em suas partes componentes, e criamos o índice de baixo para cima, usando taxas e indicadores de desempenho claramente definidos”, colocou Doug Morrow, diretor de gestão da Corporate Knights.
A empresa que teve a melhor colocação neste ano foi o banco australiano Westpac Banking Corporation. Sediado em Sidney, o banco é um dos maiores fornecedores de serviços financeiros da Australásia, com uma receita anual de US$ 38 bilhões e mais de 36 mil empregados.
Segundo o Global 100, o Westpac tem uma história de liderança e inovação em sustentabilidade corporativa. Foi o primeiro banco a se unir ao Desafio do Efeito Estufa do governo australiano e a primeira instituição financeira da Austrália a criar um programa de doação para esse fim.
As outras quatro companhias que lideraram o ranking foram a norte-americana de biotecnologia Biogen Idec, a finlandesa de tecnologia e bens capitais Outotec Oyj, a gigante do petróleo norueguesa Statoil, e a desenvolvedora de softwares 3D francesa Dassault Systems.
Em se tratando de setores, o financeiro apresentou 22 empresas, seguido pelos setores de consumo e tecnologia da informação (TI), cada um com 12 companhias.
Os norte-americanos dominaram a lista, com a presença de 18 firmas no Global 100. Em seguida aparece o Canadá, com 13 empresas, e o Reino Unido e a França, cada um com oito companhias no índice.
Já os mercados emergentes não marcaram presença com tanta força, apresentando apenas três posições no ranking. Destes, contudo, o Brasil se destacou, com as firmas Natura e Brasil Foods ficando nos 23º e 95º lugares, respectivamente.
Infelizmente, o país perdeu posições no índice, já que no ano anterior a Natura figurava na segunda posição, e as empresas Cemig, Vale e Banco do Brasil ainda constavam na lista. O outro mercado emergente presente no Global 100 foi a China, com uma companhia.