Revoltada, a atriz e apresentadora Monica Iozzi usou as redes sociais para divulgar um vídeo em que critica muito a postura de Neymar. O jogador, com a ajuda da família, doou 150 mil euros, o equivalente a R$ 806 mil, com o objetivo de atenuar a pena de Daniel Alves, condenado a 4 anos e meio por estupro na Espanha.
“Estou aqui falando da cama, até coloquei um filtrozinho no rosto, porque estou muito abatida, peguei dengue. Puxado dengue. Só quem pega sabe. Mas eu precisei criar forças para fazer este vídeo, não tinha como não falar da condenação de mais um estuprador, falar sobre a condenação do Daniel Alves e o quanto que essa ‘broderagem’ masculina é nojenta. É muito nojenta”, afirmou Monica.
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Em seguida, ela detonou a atitude de Neymar. “Porque é isso, o cara podia ter pegado 12 anos e, na verdade, pegou quatro e talvez ele possa sair em dois, em condicional. Porque o superparça dele, o também jogador de futebol Neymar, resolveu fazer uma doação de quase R$ 800 mil para ajudar ele a pagar uma multa. Isso reduz a pena. Realmente, é nojento”, disse.
A atriz também criticou o silêncio dos atletas de futebol diante do caso de Daniel Alves. “Os jogadores de futebol não falarem nada. Fingiram que não tem nada acontecendo. Não só jogadores de futebol, mas os homens, de maneira geral, não falarem nada sobre isso, é nojento, é triste, mas já era esperado. Mas o cara dar 800 contos para livrar o brother que estuprou uma mulher da cadeia, é nojento demais. Não dá”, acrescentou.
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“Mas independentemente dessa macharada nojenta, que parece que ainda vive na Idade Média, eu vi uma declaração da vítima falando que estava emocionada, porque tinham acreditado nela e que ela tinha comprovado a violência que tinha sofrido, e a Justiça estava sendo feita de alguma forma”, ressaltou Monica.
Mensagem às mulheres
Ela finalizou com uma mensagem às mulheres. “Mais um estuprador condenado, apesar do dinheiro e apesar da fama. Taí Daniel Alves, tem Robinho, vamos ver no que dá Robinho nos próximos tempos. E, por mais que as coisas sejam lentas e difíceis, a gente tem que continuar se apoiando, mulherada. Quanto mais denúncias aparecerem, mais a gente fortifica o movimento. Sigamos juntas”.