A Justiça dos Estados Unidos rejeitou o processo contra o cantor Steven Tyler, acusado de abuso sexual por uma ex-modelo quando ela tinha 17 anos. O caso teria acontecido há quase 50 anos em Manhattan.
Segundo a decisão, a denúncia de Jeanne Bellino prescreveu devido ao tempo que a vítima levou para denunciar o vocalista do Aerosmith. A notícia que a adolescente tinha processo Tyler foi divulgada no ano passado pelo TMZ.
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O juiz do caso afirmou que Bellino não se qualificava para o período de dois anos necessários para dar prosseguimento com a ação, que, de outra forma, se estenderia além dos prazos de prescrição, já que, na ação, a suposta vítima não teria alegado que a conduta de Tyler se configurava como um "sério risco de lesão física".
Além disso, o magistrado também alegou que a Bellino demonstrou "falta de diligência" ao não abrir a ação através da Lei das Vítimas Infantis, que veio antes da atual usada por ela. A autora tem até 13 de março para alterar a sua acusação.
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O advogado do cantor, David Long-Daniels, comentou a decisão: “Concordamos com o raciocínio do juiz e estamos gratos por este resultado em nome do nosso cliente”.
Sobre o caso
De acordo com Bellino, ela foi abusada por Tyler duas vezes aos 17 anos, em 1975, quando foi chamada por um amigo para conhecer o Aerosmith depois de um desfile de moda em Manhattan.
Ela alegou que enquanto caminhava pela rua com Tyler e os outros membros da banda, o cantor a forçou a entrar em uma cabine telefônica, onde a apalpou, fez sexo simulado e colocou a língua em sua garganta, enquanto outros riam.
Depois disso, quando se dirigiu ao Warwick Hotel, onde todos estavam hospedados, Tyler a prendeu contra um poço e a abusou novamente. O cantor negou “veementemente” as acusações, que vieram à tona em 2022.
Em 2022, outra mulher, Julia Misley, também denunciou o vocalista, que teria a abusado em 1973, quando ela tinha 16 anos e ele 25. Tyler também teria a forçado a realizar um aborto. A defesa de Bellino representa Misley no caso.
O advogado de Tyler aumentou que Misley “consentiu em seu relacionamento sexual” e, ainda, que o cantor teria imunidade já que era seu tutor na época. O caso ainda está em andamento.