Vereadoras tentam tirar nome de Samuel Klein de rua após acusações por crimes sexuais

O fundador das Casas Bahia dá nome também a um centro médico

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O mandato coletivo Mulheres por Mais Direitos (PSOL), da Câmara de Vereadores de São Caetano (SP), está desde o último mês pressionando a Prefeitura do município para que o nome do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, seja retirado de uma rua e de um centro médico que ele batizou na cidade, após a revelação de uma denúncia de exploração sexual de crianças e adolescentes.

“Essas vítimas de Samuel andam pela cidade. Imagine você e sua família saírem na rua e verem o nome de uma pessoa que te abusou e te aliciou sendo homenageada”, disse a vereadora Bruna Biondi à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Elas defendem que o centro médico seja renomeado para “Maria Odília Teixeira”, primeira médica negra do país, e que a rua passe a se chamar “8 de Março”, em referência ao Dia Internacional da Mulher. Em abril, houve um protesto contra Klein em frente as Casas Bahia da cidade.

"As vítimas (que em sua maioria eram meninas menores de idade, vulneráveis economicamente) eram levadas até Samuel Klein com a promessa de ganho de brindes, produtos e dinheiro. O milionário tornava essas meninas e famílias dependentes financeiramente dele em troca de garantir seus desejos sexuais por meio de intensos abusos que aconteciam, inclusive, nas sedes das Casas Bahia, como a de São Caetano, e nas suas residências luxuosas localizadas no Guarujá, Angra dos Reis e São Vicente", afirmam as vereadoras em abaixo-assinado lançado nas redes.

"Pelas nossas vidas, não aceitaremos nenhuma homenagem ao machismo!", defendem.

Confira aqui o abaixo-assinado