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Escritora relatou o estupro que sofreu de um motorista da Uber e lançou a tag #MeuMotoristaAbusador para que outras mulheres exponham seus casos e evidencie a dimensão do problema. Confira
Por Redação
A escritora Clara Averbuck revelou, nesta segunda-feira (28), que foi vítima de um estupro praticado por um motorista da Uber durante uma corrida. O caso ganhou destaque nas redes sociais e, com o intuito de dar voz outras mulheres que já passaram por situações semelhantes, Averbuck lançou a hashtag #MeuMotoristaAbusador .
"Que meu caso sirva para que outras mulheres não tenham medo de expor o acontecido. Que não se culpem. Que, se não se sentirem seguras para fazer uma denúncia formal, sejam respeitadas. Porque o sistema é um conto de fadas mal contado, as cadeias estão explodindo de gente que, em muitos casos, nem deveria estar lá. E a polícia é despreparada para lidar com essas questões delicadas. É por isso que, coletivamente, pensamos, esta tarde, na campanha#MeuMotoristaAbusador e #MeuMotoristaAssediador", escreveu, em artigo, depois de revelar pelo Facebook o abuso que sofreu.
Com a hashtag #MeuMotoristaAbusador, centenas de casos semelhantes começaram a ser expostos por mulheres tanto pelo Twitter quanto pelo Facebook.
Atualmente, são poucas as empresas de carro particular que oferecem às mulheres a opção de escolher uma motorista mulher. Há, apenas em São Paulo, a LadyDriver. O Femitaxi e o Taxi Rosa já possuem licença no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e na Grande São Paulo. Dos aplicativos tradicionais, um dos poucos que oferecem a opção de selecionar uma motorista mulher é o 99 táxis.