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Ao se colocar contra a criação da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara, Flavinho (PSB/SP) disse que, em vez de empoderamento, as mulheres querem ser "cuidadas". Ele afirmou ainda que as parlamentares feministas não sabem o que é ser "amadas". Assista ao vídeo
Por Redação
Depois de muita discussão, o plenário da Câmara Federal aprovou no final da noite de ontem (27), por 221 votos a favor, 167 contra e uma abstenção, a criação de duas novas comissões técnicas permanentes na Casa: Defesa dos Direitos da Mulher e de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.
Entre os que se colocaram contra o início das novas comissões, o deputado Flavinho (PSB/SP) fez um discurso que chamou a atenção pelo tom preconceituoso. "As mulheres que estão lá fora, que não são feministas, como muitas aqui, a mulher de verdade que está lá fora ralando para sobreviver não quer empoderamento. Ela quer ser amada. Ela quer ser cuidada", afirmou sob protestos das deputadas presentes.
Flavinho ainda disse às parlamentares que elas não representam as brasileiras. "E não venham me dizer que nós, homens, não entendemos de mulher. Entendemos, sim. É que as senhoras, muitas vezes, não entendem o que é ser amadas e acham que essas mulheres não querem ser amadas como as senhoras. Respeitem as mulheres do Brasil que querem ser mães, que querem ser amadas”, enfatizou.
Assista à fala do deputado a partir de 1:47.