As entidades que integram o Fórum Nacional da Enfermagem, entre elas a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT), convocam seus sindicatos e federações para estarem em Brasília, nesta quarta-feira (4).
A ideia é mobilizar a categoria pelos estados em grandes atos e nas redes sociais, com o objetivo de pressionar os deputados a aprovarem o Projeto de Lei (PL) 2564/2022, que institui o piso salarial nacional da enfermagem (enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem e parteira).
O ato em Brasília começará às 9 horas, quando será feita concentração com os trabalhadores no estacionamento do Anexo II da Câmara dos Deputados. Está prevista, às 11h30, uma Sessão Solene em homenagem à enfermagem.
A votação do PL, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), tem previsão de início para 16 horas, quando os trabalhadores e suas lideranças deverão acompanhar todo o processo no Auditório Nereu Ramos.
A coordenadora do Fórum Nacional da Enfermagem e dirigente da CNTSS/CUT, a enfermeira Líbia Bellusci, afirmou que esta semana é decisiva para a votação e aprovação do PL.
“Vamos manter esta importante disposição de lutar por nossos direitos. Esta semana é decisiva para a categoria da enfermagem. Estamos há muito tempo esperando por este momento. Depois de muita construção da CNTSS/CUT junto com o Fórum Nacional da Enfermagem e todas a entidades nacionais, este 4 de maio marcará, historicamente, nossa categoria”, disse a liderança.
“Nós teremos a vitória. A enfermagem brasileira merece. Nós não faltamos em nenhum momento com o Brasil. E não será agora que o Brasil faltará com a enfermagem. Contamos com todos os deputados para que seja aprovado o PL nº 2564”, destacou Líbia Bellusci.
Questão de recursos foi resolvida pela Grupo de Trabalho na Câmara
De acordo com a categoria, a questão mais delicada que precisava ser vencida era em relação aos recursos gastos para a lei ser implantada.
Após estudo feito por um Grupo de Trabalho na Câmara, presidido pela deputada Carmem Zanotto (Cidadania-SC) e que teve o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) como relator, o parecer foi favorável e aprovado por unanimidade.