Paulo Galo, líder do movimento dos entregadores antifascistas, convocou nesta sexta-feira (15) outras categorias profissionais a promoverem uma greve nacional no dia 1º de fevereiro junto aos caminhoneiros, que já se mobilizam pela paralisação.
"Convido os Petroleiros, bancários, professores, advogados, telemarketing, metroviários e todos os trabalhadores a pararem no dia 1 de fevereiro junto com os caminhoneiros e entregadores. E os jornalistas já que a revolução não será televisionada!", escreveu Galo em sua conta no Twitter.
Defensor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, Galo afirma que a pauta tem que ir para além disso. "Não basta só tira o Bolsonaro!", tuitou.
A convocação foi feita em meio ao crescimento da pauta do impeachment do chefe do Executivo. O colapso do sistema de saúde de Manaus, que sofre com falta de oxigênio em seus hospitais desde a quinta-feira (14), é o principal motor da indignação.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) respondeu ao líder dos entregadores, sinalizando adesão à greve. "A categoria petroleira já tinha preparado um calendário de lutas para agora. Todos os sindicatos fupistas realizaram assembleias aprovando mobilizações e greve pelo preço justo do gás de cozinha e contra a privatização. Alô entregadores e caminhoneiros, podem contar conosco", escreveu a entidade.
"No dia 1º de Fevereiro faz um ano do início da greve em defesa dos empregos dos companheiros e companheiras da Fafen-PR. Não é de hoje que a classe trabalhadora agoniza com desemprego, foram mais de mil demissões e os trabalhadores sofrem até hoje", completou a FUP.