Em razão da pandemia do novo coronavírus, as atividades de resistência relacionadas ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana, e Caribenha, celebrado neste sábado (25), tiveram que acontecer de forma virtual. Debates, seminários e marchas marcaram o dia.
A Marcha das Mulheres Negras de São Paulo, aconteceu pelo quinto ano, dessa vez de forma virtual. Com uma programação extensa, o evento começou às 14h e vai partir para o encerramento às 21h30.
“Marchamos pela construção de um novo marco civilizatório, no qual todas as mulheres negras possam viver com dignidade, alegria e prazer”, ressalta trecho do manifesto lançado pelo coletivo.
Além da atividade virtual, o movimento levou faixas para a estação de metrô de Itaquera, Zona Leste de São Paulo. "Nossa marcha segue online por conta da pandemia, mas seguimos ocupando o espaço público! Faixaço na zona leste, no metrô Itaquera!", diz postagem do grupo.
Outra marcha que aconteceu nas redes foi a das Mulheres Negras Amazônidas. A atividade foi inspirada na Marcha das Mulheres Negras em Belém, que acontece desde 2016 na capital paraense.
O programa Fórum Onze e Meia deste sábado também falou sobre a luta das mulheres negras e contou com a participação de Eliane Almeida, Ana Beatriz Prudente, DeiaZulu e Aldenir Dida Dias. Prudente recebeu o prêmio Prêmio Luiza Mahin na sexta-feira.
Assista às Marchas e ao debate: