Em entrevista a João Ker, na edição desta terça-feira (24) do Estado de S.Paulo, a advogada Lidiane Brandão Biezok disse estar "muitíssimo arrependida" do ataque homofóbico e contra funcionários da padaria Dona Deôla, em São Paulo, na última sexta-feira (20).
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“Estou muito, muitíssimo arrependida. Gostaria muito de pedir desculpas pelo surto que tive, mas infelizmente sou uma pessoa doente", disse ela, que alega tomar remédios para depressão, bipolaridade e síndrome do pânico há 20 anos, mas as doenças “não têm cura e os medicamentos não estão funcionando mais”.
No ataque, Lidiane agrediu fisicamente o artista Ricardo Boni Gattai Siffert, além de destilar insultos homofóbicos. “Sabe o que você traz? Aids. Sabe o que você traz? Câncer”, disse.
Ao jornal, Lidiane diz ainda que mobilizou um grupo de advogados para lidar com o caso e entrar com processo contra "ameaças, mentiras" das quais tem sido vítima.
“Estou recebendo muita ameaças, mentiras, e agora vai começar a entrar processo contra esses grupos”, disse, sem detalhar quais seriam as ameaças.
Lidiane chegou a ser presa após o ataque homofóbico, mas conseguiu autorização judicial para prisão domiciliar.