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Cerca de 1500 mulheres indígenas ocuparam a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), no Ministério da Saúde, em Brasília, como forma de protesto contra os desmontes promovidos pelo governo Bolsonaro na pasta. O objetivo da ação, que faz parte da Marcha das Mulheres Indígenas, era fazer com que o ministro Luiz Henrique Mandetta sentasse para ouvir as pautas das indígenas.
Mesmo após horas de ocupação, Mandetta, integrante da bancada ruralista, se recusou a ouvir as indígenas. Uma das reivindicações do movimento é a exoneração da coordenadora da Sesai, Silvia Nobre Waiãpi. Silvia é tenente coronel, fez parte da equipe transição de Bolsonaro e comanda a Sesai desde o início do ano.
A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) usou o Twitter para criticar a política empreendida pelo governo na questão. "Mulheres indígenas ocupam Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) para denunciar ao Brasil e ao mundo o interesse do governo Bolsonaro de acabar com o órgão e aprofundar o genocídio indígena no país", publicou.
Para conseguir ocupar o Ministério, as indígenas tiveram que romper cordão da Polícia Militar, confira vídeo:
https://twitter.com/erikakokay/status/1160945092351471617
https://twitter.com/erikakokay/status/1160999423519985670