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Passadas as eleições, e até como maneira de aglutinar a oposição ao governo Jair Bolsonaro, movimentos sociais e o PT estão totalmente focados na pauta "Lula livre". Comitês nacionais e internacionais pela liberdade do ex-presidente, encarcerado há 8 meses em Curitiba por conta do controverso processo do "triplex do Guarujá", estão organizando para a próxima segunda-feira (10), dia em que é comemorado os 70 anos de Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma grande mobilização, no Brasil e no exterior, em prol da liberdade de Lula e pela democracia.
As duas principais atividades ocorrerão em São Bernardo do Campo e em São Paulo. Uma delas será um grande ato internacional no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a partir das 18h30, pela liberdade de Lula. Estarão presentes lideranças políticas brasileiras e internacionais, além dos mais de 80 movimentos sociais que compõem a Frente Brasil Popular.
O ato é parte de outra atividade maior que acontece entre segunda (10) e terça-feira (11): a Conferência Internacional em Defesa da Democracia, organizada pela Fundação Perseu Abramo. O ex-prefeito Fernando Haddad, a ex-presidenta Dilma Rousseff, o eurodeputado português João Pimenta, o ex-chanceler argentino e deputado do Parlasul Jorge Taiana, o presidente da Frente Ampla do Uruguai, Javier Miranda, o ex-ministro grego Yanis Varoufakis, do Movimento Democracia na Europa 2025 (Diem 25) e a ativista norte-americana Angela Davis são alguns dos nomes confirmados para as mesas de debate que ocorrerão em um hotel na capital paulista.
De acordo com a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, as atividades em prol da liberdade de Lula deverão se intensificar em dezembro, com grandes celebrações de Natal e Ano Novo em Curitiba, em frente à sede da Polícia Federal onde Lula está preso, e seguirão com atos, conferências e debates no Brasil e em inúmeras capitais pelo mundo onde comitês pró-Lula estão sendo formados.