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O Ministério de Relações Exteriores emitiu nota nesta terça-feira (27) em que afirma que o Brasil desistiu de sediar a COP25, Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019, alegando "restrições fiscais e orçamentárias".
"Tendo em vista as atuais restrições fiscais e orçamentárias, que deverão permanecer no futuro próximo, e o processo de transição para a recém-eleita administração, a ser iniciada em 1º de janeiro de 2019, o governo brasileiro viu-se obrigado a retirar sua oferta de sediar a COP 25", diz a nota, referindo-se à posse de Jair Bolsonaro (PSL) na Presidência da República.
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Após desistir de fundir o Ministério do Meio Ambiente com o de Agricultura, Bolsonaro ainda busca um ministro - que não seja "xiita" - para a pasta. Crítico à atuação das organizações não governamentais e defendendo a expansão do agronegócio sobre áreas de floresta, o capitão anunciou o chanceler Ernesto Araújo como futuro ministro de Relações Exteriores.
Araújo acredita que o "alarmismo climático" são elementos da “ideologia do PT”, ou seja, do marxismo, que ainda estão muito presentes no Itamaraty”.
Leia comunicado na íntegra:
"O governo brasileiro conduziu análise minuciosa dos requisitos para sediar a COP25. A análise enfocou, em particular, as necessidades financeiras associadas à realização do evento.
Tendo em vista as atuais restrições fiscais e orçamentárias, que deverão permanecer no futuro próximo, e o processo de transição para a recém-eleita administração, a ser iniciada em 1º de janeiro de 2019, o governo brasileiro viu-se obrigado a retirar sua oferta de sediar a COP 25".
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