Há 24 horas em greve de fome, camponeses passam a noite na Câmara em protesto contra a reforma da Previdência

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Três trabalhadores rurais do Movimento dos Pequenos Agricultores iniciaram na terça-feira (5) uma greve de fome contra a reforma da Previdência e receberam apoio de deputados petistas, que os acolheram na liderança do partido, onde passaram a noite. Manifestantes exigem audiência com o presidente da Câmara e do Senado Por Redação Três trabalhadores rurais do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) permanecem, desde a tarde desta terça-feira (5), em greve de fome. A atitude é uma forma de protesto contra a reforma da Previdência, que o governo vem se articulando para votar na Câmara na semana que vem. Sem comer, Frei Sergio Görgen, Josi Costa e Leila Denise receberam apoio de parlamentares petistas, que os acolheram na liderança do partido, onde passaram a noite. Além de tentar barrar a votação da reforma, eles têm como objetivo denunciar a "mentira" de que os trabalhadores rurais teriam sido retirados do texto da reforma previdenciária. "O objetivo da ação é denunciar o desmonte da Previdência, bem como a mentira de que os trabalhadores rurais estariam fora da Reforma da Previdência, como havia anunciado o relator da proposta, Arthur Maia (PPS-BA)", escreveu, em comunicado, o MPA. “Completamos hoje mais 24 horas de greve de fome, representamos aqui os trabalhares do campo serão prejudicadas caso a Reforma da Previdência seja aprovada, o que converterá em uma tragédia social”, afirmou Leila Denise, uma das grevistas. Os manifestantes prometem permanecer em greve de fome até que a votação da reforma da Previdência seja barrada ou até que consigam, ao menos, uma audiência com os presidentes da Câmara e do Senado.