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Encabeçado por artistas e intelectuais, ato aconteceu na véspera da votação na Câmara da denúncia de organização criminosa e obstrução da Justiça de Temer, e faz parte de um movimento contra a compra de votos para salvar o peemedebista e o senador Aécio Neves. Protesto também focou nos retrocessos encampados pelo atual governo
Por Redação
Milhares de pessoas se reuniram, na tarde desta terça-feira (24), no ato "Inaceitável", uma manifestação encabeçada por artistas e intelectuais contra Michel Temer e os retrocessos impostos pelo seu governo. O protesto ocorreu exatamente na véspera da votação na Câmara dos Deputados da segunda denúncia contra Temer, por organização criminosa e obstrução da Justiça. A primeira denúncia foi rejeitada pela Casa.
No ato, os ativistas presentes se posicionaram contra as emendas parlamentares e a "compra de votos" que garantiu a Temer se livrar da primeira denúncia e possibilitou o senador Aécio Neves (PSDB) se salvar das sanções impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"A segunda denúcnia contra Temer esta prestes a ser votada na Câmara, não podemos ficar parados.
Escravidão! Aécio no Senado! Compra de votos ! Formação de Quadrilha! 50 milhões do Geddel! Bandidos protegidos pelo foro privilegiado! Desmonte da educação. Tudo isso é inaceitável!", escreveram os organizadores.
A manifestação, que saiu da Candelária e foi até a Cinelândia, contou com a presença de figuras como a produtora Paula Lavigne, a atriz Aline Moraes, o artista plástico Vik Muniz, o poeta e diretor teatral Michel Malamed e da cantora Teresa Cristina, entre outros.
Ao longo do dia, a hashtag #TemerInaceitável esteve entre os assuntos mais comentados do Twitter.
Organizadores garantem que o movimento "Inaceitável" continuará atuando e pautando agendas de mobilizações.
Confira, abaixo, algumas fotos da manifestação.
Fotos: NINJA