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Em resposta à aprovação na Câmara do projeto de lei que regulamenta a terceirização nas empresas, a Central Única dos Trabalhadores anuncia novos protestos e já estuda convocar uma greve geral
Por Redação
[caption id="attachment_63879" align="alignright" width="300"] Sindicalistas foram impedidos de entrar na Câmara dos Deputados[/caption]
Em resposta à aprovação na Câmara do projeto de lei que regulamenta a terceirização de profissionais, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) anuncia novos protestos e já estuda convocar uma greve geral.
Embora vários sindicalistas tenham se dirigido à Casa ontem (22) para acompanhar a votação do PL 4.330, eles foram impedidos de entrar no local, que teve as portas obstruídas pela Polícia Legislativa.
“A luta não acaba com a votação na Câmara, o projeto ainda passará no Senado. Nós estaremos na rua e teremos um 1º de maio de luta. Vamos ampliar as mobilizações, fazer novos dias de paralisações e, se necessário, uma greve geral para barrar esse ataque nefasto e criminoso aos direitos da classe trabalhadora brasileira”, declarou o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Além de manter a possibilidade de terceirização da atividade-fim, a emenda aprovada na quarta-feira também reduz o período de “quarentena” entre a demissão de um funcionário no regime de CLT e a contratação dele como pessoa jurídica (PJ), além de estabelecer uma regra para o recolhimento de encargos trabalhistas contrária aos interesses do ministério da Fazenda. O PL segue agora para o Senado Federal.
Fotos: Maíra Streit