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Entre as reivindicações do movimento estão o combate à pobreza, à fome e à violência sexista
Por Redação
Foto: Marcello Casal Jr./Abr
Cerca de 30 mil mulheres participam, na Esplanada dos Ministérios, da Marcha das Margaridas e pedem, entre outras revindicações, o combate à fome, à pobreza e à violência doméstica
A Marcha das Margaridas reuniu 30 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, na Esplanada dos Ministérios na quarta-feira, 22. Entre as reivindicações do movimento estão o combate à pobreza, à fome e à violência sexista.
De acordo com a coordenadora de Mulheres, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmem Foro, esses são problemas muito antigos e não é admissível que as mulheres ainda sejam as mais atingidas.
Ela afirmou que Lula “já sabe das reivindicações” e que o movimento “só está aqui para reafirmá-las”. No documento que as manifestantes pretendem entregar ao governo constam reivindicações de direitos previdenciários, acesso à água, à terra, à segurança alimentar e à igualdade de gênero.
A Marcha das Margaridas recebe esse nome em memória de Margarida Maria Alves, líder sindical assassinada em 1983, a mando de fazendeiros de Alagoa Grande (PB). Até hoje ninguém foi punido.
A marcha é organizada pela Contag e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e conta com a parceria do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MTR-NE), Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), Movimento de Mulheres da Amazônia (MMA), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Rede de Mulheres Rurais da América Latina e do Caribe (Redelac) e Coordenação das Organizações dos Produtores Familiares do Mercosul (Cooprofam).